Pequenas empresas de construção registam “elevadas” insolvências
O ano de 2023 foi marcado por um clima de incerteza, tendo em conta a alta inflação e subida dos juros que se fez sentir. E todos estes fatores impactaram a atividade empresarial em Portugal, de tal forma que o país fechou o ano registando um aumento de 14% de insolvências face ao ano anterior. Em dezembro, observou-se uma subida mensal de 0,7% nas insolvências, com os pequenos negócios de serviços, construção e retalho a registar os valores mais elevados.
Proprietários do Zmar em “guerra” com administrador de insolvência
A maioria dos proprietários de casas de madeira no Zmar Eco Campo Resort entraram em “guerra” com o administrador de insolvência da dona do parque, depois de ter denunciado os seus contratos de propriedade sem qualquer consentimento.
Construção acelera criação de empresas em 2023 – mas imobiliário recua
O arrefecimento da compra de casas é um dos efeitos do cenário económico atual sobre os negócios imobiliários. Mas, ainda assim, a procura de casas continua a ser bem superior à oferta existente, pressionando a criação de empresas no ramo da construção. É isso mesmo que se tem verificado nos primeiros cinco meses de 2023, com o nascimento de 2.613 empresas no setor da construção, mais 4% face ao mesmo período do ano anterior. Já no ramo imobiliário foram criadas menos 234 empresas. Os processos de insolvência aumentaram nas duas atividades neste período.
Parque Marconi está à venda para pagar dívidas de milhões aos bancos
O processo de insolvência do fundo imobiliário Invesfundo II segue caminho. Este fundo, que foi criado no seio do Grupo Espírito Santo, quer agora avançar com o pagamento das dívidas aos seus credores, nomeadamente ao Novo Banco e ao Montepio, que ascendem a 85 milhões de euros.
Estado desiste de vender online hotel no Cartaxo e baixa o preço
O Hotel da Quinta das Pratas, abandonado no Cartaxo, que tem o Estado como credor, continua sem comprador à vista. O imóvel foi colocado em leilão eletrónico pela terceira vez, mas não recebeu qualquer oferta. E o objetivo agora será tentar captar propostas por carta fechada.
Hotel no Cartaxo que tem o Estado como credor continua sem comprador
O Estado continua sem se conseguir “desfazer” do Hotel da Quinta das Pratas, o único que existe no Cartaxo – abriu portas em 2002 e ficou insolvente em 2014, tendo sido esvaziado há um ano. Foram três as tentativas de venda do hotel através de leilão eletrónico, todas sem resultado. O maior credor é o Estado, que reclama cerca de 95% dos créditos de 3,22 milhões de euros sobre a Oliveira & Baião, que está em sede de liquidação e detém o direito de superfície do alojamento.
Há cada vez mais famílias insolventes – sobretudo por desemprego
Nos primeiros nove meses de 2022, foram declaradas 5.161 insolvências de famílias, um número que representa 80% do total, visto que foram declaradas insolventes “apenas” 1.216 empresas. Esta é uma tendência que se tem verificado nos últimos anos, mas a diferença entre particulares e empresas nunca foi tão grande. Em causa estão dados do Ministério da Justiça.
Hotel abandonado no Cartaxo que tem o Estado como credor sem comprador
À segunda não foi também de vez. O Hotel da Quinta das Pratas, o único que existe no Cartaxo, foi colocado em leilão eletrónico em outubro, por 2,14 milhões de euros, mas não atraiu propostas, tendo voltado à praça este mês por um valor mais baixo: 1,82 milhões de euros. Mas também não foi feita qualquer proposta de compra. Em causa está um alojamento abandonado instalado num terreno de 4.000 metros quadrados (m2) onde o Estado tem “enterrados” cerca de três milhões de euros.
Estado perde milhões com hotel no Cartaxo que volta a leilão
O direito de superfície do Hotel da Quinta das Pratas, no Cartaxo, inicialmente detido pelo apresentador de televisão João Baião, e declarado insolvente em 2014, num processo que se arrastou pelos tribunais, volta a estar à venda em leilão online. A primeira tentativa de alienação do imóvel fracassou, e o Estado quer desfazer-se do imóvel, que continua a dar prejuízo.
Construção e imobiliário a crescer: há mais empresas novas em 2022
O setor da construção e imobiliário vive um bom momento em 2022, apesar dos vários constrangimentos que sente devido à subida dos preços dos materiais, da energia, dos custos com a mão de obra e das taxas de juro em alta. Até outubro deste ano, o número de empresas cresceu, quer no ramo da construção (+8,2%), quer nas atividades imobiliárias (+13%), face ao mesmo período do ano passado. Já as insolvências caíram na construção entre estes dois momentos.