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Atol de Bikini, um destino paradisíaco que foi alvo de testes nucleares na Guerra Fria

O paradisíaco Atol de Bikini é membro das Ilhas Marshall, um país da Micronésia, em pleno Oceano Pacífico. Por estar tão distante de zonas habitadas foi condenado a ser usado pelo exército norte-americano para realizar testes nucleares em durante a Guerra Fria, nas décadas de 1940 e 1950.

Após evacuar os povos indígenas, o exército dos EUA estabeleceu-se ali para realizar 23 testes nucleares entre 1946 e 1958. Em causa estavam bombas de potência muito superior que as usadas nas terríveis explosões de Nagasaki e Hiroshima (Japão).

Apesar do governo norte-americano ter deixado de realizar provas no Atol de Bikini há mais de 55 anos, as consequências dessas explosões são ainda bem visíveis. Desde o céu é possível identificar uma cratera submarina, onde deviam estar vários quilómetros de praias e corais. Mas o pior é a radiação concentrada no ar e na água, que impedem a existência de vida no Atol de Bikini.  

De referir que as Ilhas Marshall também “a honra” de acolher um cemitério nuclear, situado na vizinha ilha de Runit, no Atol de Enewetak.

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