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Comprar casa: 61% do novo crédito habitação tem baixo risco

Apesar do contexto de subida das taxas de juro, o perfil de risco dos novos clientes de crédito habitação melhorou em 2023, com 61% dos novos empréstimos a serem contraídos por clientes de baixo risco – face a 49% em 2022. Os dados foram revelados esta segunda-feira, 25 de março de 2024, pelo Banco de Portugal (BdP) no relatório de acompanhamento das recomendações macroprudenciais.
Juros no crédito habitação a descer

Juros no crédito habitação descem pela 1ª vez em dois anos para 4,641%

Os juros nos novos créditos habitação estão a descer há quatro meses consecutivos, tendo-se fixado em 4,197% em fevereiro. Agora, observa-se que as recentes descidas (ligeiras) da Euribor e as taxas mistas mais acessíveis também já estão a ter efeitos nos juros implícitos no total de empréstimos habitação existentes no país. Isto porque, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta taxa de juro diminuiu pela primeira vez desde março de 2022, para 4,641% em fevereiro de 2024. Esta descida dos juros também se refletiu nas prestações da casa.
Euribor a descer em 2024

Crédito habitação: Euribor terminará o ano em torno dos 3%

No final da última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) deixou a porta aberta para discutir os primeiros cortes dos juros diretores em junho. E esta decisão terá influência direta na flutuação das taxas Euribor. O que os analistas de mercado esperam é que a Euribor possa começar a descer de forma mais expressiva assim que o alívio da política monetária se materializar. E preveem mesmo que a Euribor possa descer para cerca de 3% até ao final de 2024.
Crédito malparado em Portugal

Crédito malparado em Portugal tem uma das maiores reduções da Europa

O crédito malparado na Europa caiu 1,3% entre o verão de 2023 e o mesmo período do ano anterior. E Portugal foi um dos países europeus com melhor desempenho na redução de crédito malparado último ano. O sistema financeiro nacional contabilizou 5.600 milhões de crédito em incumprimento no terceiro trimestre de 2023, menos 22% face aos 7.200 milhões registados registados no mesmo período do ano anterior, conclui um estudo da Prime Yield. Esta redução do volume de crédito malparado no sistema financeiro português explica também o facto de haver menos ativos deste tipo à venda. Mas o mercado deverá animar em 2024