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Crédito à habitação: o que vai acontecer às prestações da casa em 2016?

Os portugueses com crédito à habitação vão continuar, ao que tudo indica, a beneficiar em 2016 de uma redução nas prestações mensais. Tal como aconteceu em 2015, as taxas Euribor a três e a seis meses deverão manter-se negativas, reduzindo mais rapidamente o montante de capital em dívida.

Isto significa que, tal como explica o i, os bancos vão continuar a suportar uma parte dos juros na quase totalidade dos contratos, uma vez que terão de descontar os valores negativos das taxas Euribor a três e seis meses nos spreads ou margem comercial do banco.  

Citando um estudo feito pelo ComparaJá.pt, o jornal diz que os spreads aplicados na compra de casa variam entre 1,5% e 5,80%, consoante a instituição financeira. Uma diferença de quase 300% entre o spread mais baixo e o mais alto.

De acordo com a ronda feita por esta plataforma que compara produtos financeiros, e referida pelo diário, o spread mais baixo está a ser aplicado pelo Santander (de 1,5%), mas é uma oferta exclusiva para clientes Select, com um produto indexado à Euribor a 12 meses. Já o mais alto (5,80%) é aplicado pelo Novo Banco.  
 
O mesmo estudo revela, porém, que já há vários bancos a oferecer spreads de 1,7% e 1,75%, todos indexados à Euribor a seis meses (que passou para negativo este mês, situando-se nos 0,02% negativos).

O diretor-geral da plataforma, Sérgio Pereira, aconselha os clientes a verificarem e a estudarem sempre a melhor opção para elas. "Um spread um pouco mais alto pode ser mais atrativo se o indexante for de um prazo inferior e se as comissões de abertura, avaliação e processamento da prestação mensal forem mais atrativas",  em declarações ao i.

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