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Uma em cada quatro empresas que operam em Portugal considera que as alterações legislativas e regulatórias “resultaram em perdas de receita nos últimos 12 meses”. Ou seja, 25% das companhias registaram perdas de receitas por causa de alterações legais ocorridas num ano.

Em causa estão dados que constam no estudo Global Risk Management Survey 2015, efetuado pela Aon Empower Results. Segundo o Expresso, que se baseia no documento, apenas 38% das empresas dizem ter um plano para responder eficazmente a este problema, que é colocado no topo dos riscos existentes no mercado nacional e identificados pelas empresas.

De acordo com a Aon – está presente em 120 países e tem 66.000 trabalhadores –, o estudo “disponibiliza às organizações empresariais uma perspetiva que as ajude a ser competitivas num ambiente de negócios cada vez mais complexo”. Trata-se de um relatório bianual que recolheu respostas de 1.418 profissionais ligados a empresas públicas e privadas, de várias dimensões, a operar em diversos mercados, e em 10 línguas diferentes. “As empresas estão a lidar com novos riscos [e há] divergência de opinião sobre a priorização e a melhor forma de responder aos desafios”, concluiu a Aon.

No caso concreto de Portugal, a concorrência e o preço das mercadorias são apontadas como os segundo e terceiro principais riscos que as empresas enfrentam. Riscos que podem ocupar a primeira posição em 2018, “a par com o abrandamento económico”.

De referir que a criminalidade informática tem vindo a ser percecionada como uma das áreas que vai preocupar mais os gestores a médio prazo. A nível global, o cibercrime é identificado como um risco para os negócios, tendo passado da 18ª posição em 2013 para o 9º lugar em 2015. Mas 82% das empresas inquiridas dizem estar prontas e capazes para enfrentar este tipo de riscos. Já em Portugal, só 57% das empresas se sente capaz para enfrentar o crime informático. 

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