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Mais de 12 mil famílias declararam falência em 2015, mas este número está cada vez mais longe do pico da crise. O número de insolvências de particulares caiu 3,8% no ano passado, enquanto o recurso a planos de pagamento das dívidas, mediados por tribunais, está a aumentar cada vez mais (subida de 40% entre janeiro e dezembro).

O Público noticia, com base em dados cedidos pelo Instituto Informador Comercial (IIC), que no ano passado foram decretadas 12.345 insolvências de pessoas singulares. Já em 2014, o número de processos deste tipo tinha diminuído 3,2%, para um total de 12.826.

As falências judiciais de particulares, tal como diz o jornal, tiveram uma escala surpreendente a partir de 2008, quando se contabilizava apenas 784 casos no país. No ano seguinte, subiram logo para 1452, ultrapassando rapidamente a fasquia das 13 mil em 2013, fruto das dificuldades que as famílias atravessaram com a crise e com o programa de austeridade negociado com os credores internacionais.

O diário nota que há, porém, cada vez mais particulares a recorrer a mecanismos alternativos, nomeadamente ao Processo Especial de Revitalização (PER), que foi criado pelo anterior Governo PSD/CDS em 2012. A adesão a esta ferramenta foi lenta, já que no primeiro ano apenas 89 pessoas o fizeram, mas a escalada tem sido impressionante. Já em 2014, contabilizava-se um total de 1163 processos, que voltaram a crescer 36,7% em 2015 para quase 1600.

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