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A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) acusa a Galp de não ter em conta a “generalidade” das leituras de gás natural feitas pelos clientes. Em causa estão os oito operadores da rede de distribuição do setor, cada um deles visado por um dos oito inquéritos relativos à faturação dos consumos do gás na Galp, anunciados pela ERSE esta segunda-feira.

Segundo o Notícias ao Minuto, confirmando-se os incumprimentos identificados, poderá ser aplicada uma sansão que pode chegar a 2% do volume de negócio das empresas visadas.

Ao todo foram abertos 11 inquéritos, dois deles relacionados com a não atribuição de benefícios como a tarifa social a que “consumidores economicamente vulneráveis” tinham direito, por parte da EDP Comercial e da Galp Power.

O último inquérito é motivado por indícios de violação do dever de independência por parte da EDP Distribuição enquanto gestora do processo de liberalização do mercado livre.

A Galp, citada pelo Jornal de Negócios, justificou o incumprimento da lei na faturação do gás natural com o “elevado número de processos de mudança de clientes de um mercado para o outro e entre comercializadores no mercado livre”. “Em relação aos clientes com dificuldades económicas, sublinhamos que a Galp Energia não se revê de forma alguma nas observações da ERSE, uma vez que tem vindo a assegurar o acesso à tarifa social sem quaisquer restrições ou incómodos para o cliente”, referiu a empresa.

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