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Entre janeiro e junho foram criadas 21.094 empresas em Portugal, mais 11,9% que no mesmo período do ano passado e mais 6,8% que nos primeiros seis meses de 2013, anos em que abriram menos de 20.000 empresas.

Segundo dados revelados pela IGNIOS no âmbito do “Observatório de Insolvências, Novas Constituições e Créditos Vencidos”, relativo ao mês de junho, o setor “Outros Serviços” concentra o maior número de novas empresas, com um peso de 40,7% no total das constituições. Seguem-se os setores “Hotelaria & Restauração”, “Agricultura”, “Comércio a Retalho” e “Comércio de Veículos”.

Por distritos, Lisboa (28%), Porto (18,5%), Braga (8,2%), Setúbal (6,2%) e Aveiro (5,9%) são as localizações que concentram maior número de constituições.

Relativamente às insolvências, registaram-se no primeiro semestre 4.147 empresas insolventes, apenas menos 0,6% que no período homólogo (4.124) e mais 0,6% que nos primeiros seis meses de 2013 (4.173).

A “Construção” continua a ser o setor onde se verificam mais insolvências (17,8%), que ainda assim reduziu o número de falências 3,8%, para 725 empresas). Seguem-se o “Comércio por Grosso” (14%) e o “Comércio a Retalho” (14,6%).

Os distritos onde fecharam portas mais empresas foram Braga, Lisboa, Setúbal, Porto e Aveiro, por esta ordem.

Segundo António Monteiro, CEO da IGNIOS, estes dados são “bastante animadores e estão em linha com a própria evolução da economia, que no primeiro trimestre revelou também a maior taxa de crescimento desde final de 201”3. “Podemos assim antecipar um ano positivo para o setor empresarial português”, adiantou.

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