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Os bancos portugueses estão a começar a reduzir as restrições à concessão de crédito à habitação e, de uma forma global, mais disponíveis para aumentar o número de contratos de empréstimos para a compra de casa no mercado nacional. A informação foi veiculada pelo Banco de Portugal, com base nos resultados de abril de 2016 do inquérito à banca.

Segundo os últimos dados avançados pelo Banco de Portugal, extraídos do inquérito aos cinco grupos bancários que fazem parte da amostra nacional, os critérios de concessão de empréstimos ao setor privado não financeiro terão permanecido, em termos globais, bastante estáveis no primeiro trimestre de 2016.

Mas, no segundo trimestre de 2016, duas instituições prevêem a adopção de critérios ligeiramente menos restritivos no crédito à habitação e a maioria das instituições perspetiva um ligeiro aumento da procura nos empréstimos à compra de casa.

O inquérito, citado pelo Diário Imobiliário, revela ainda que o aumento na procura de crédito à habitação está associado a melhores perspetivas no mercado de habitação, a nível geral das taxas de juro e da confiança dos consumidores. Quatro instituições também apontam que a taxa negativa contribuiu para a baixa das taxas de juro aplicadas no crédito em geral.

A maioria dos bancos, segundo escreve o site, não indicou um impacto da taxa de juro negativa nos spreads, comissões, ou no volume de crédito concedido às empresas e aos particulares para habitação e para consumo.

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