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passos coelho anuncia mais cortes nos apoios sociais e salários (vídeo)

o primeiro-ministro revelou, em entrevista à tvi, que a reforma do estado terá de passar por cortes nos apoios sociais e salários, que representam 70% da despesa primária. “se excluirmos o que temos de pagar de juros, fica a despesa primária, que metade são prestações sociais (segurança social, saúde, educação), depois mais cerca de 20% são salários ou despesa com pessoal”, disse, admitindo, por isso, que na reforma do estado social “não é possível não ir às despesas com pessoal e às prestações sociais”

de acordo com passos coelho, o governo comprometeu-se a apresentar à “troika”, em fevereiro, um conjunto de medidas de reforma do estado que somem um corte de quatro mil milhões na despesa pública. um período (três meses) que o chefe de governo considera curto e insuficiente para debater a reforma do estado, pelo que propõe que esse debate se estenda até ao verão. "um prazo de seis meses para fazer esta discussão é um prazo razoável”, considerou

no que diz respeito à redução dos impostos, o primeiro-ministro não se quis comprometer com a mesma, mas assegurou que “este nível de fiscalidade não se vai eternizar”. “chegamos lá vivos [a 2014]. mas vai custar muito. nunca ninguém me ouviu dizer que ia ser pêra doce. custa muito o desemprego”, lamentou

sobre o memorando de entendimento assinado com a “troika” no ano passado, o governante recusou mudar de rumo e renegociá-lo. “não vou renegociar o memorando. nos termos que tem sido proclamado pelo ps representa ter um segundo programa. dizer que temos mais tempo para os objectivos exige que portugal esteja fora dos mercados durante mais tempo e se isso acontecer temos de pedir mais dinheiro e um segundo programa”, explicou

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