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Quase metade das empresas portuguesas (45%) não contrata mais pessoas porque não recebe a tempo e horas dos clientes. Em causa estão dados que constam no “Relatório Europeu de Pagamentos”, da multinacional sueca Intrum Justitia, segundo o qual os atrasos nos pagamentos causam estrangulamentos à gestão das empresas e impedem que estas possam fazer mais contratações.

De acordo com Dinheiro Vivo, que cita o estudo, em Portugal, o tempo médio que passa entre a disponibilização de um serviço ou de um produto e o seu pagamento ronda os 68 dias. Mais que o prazo médio de 28 dias observado na União Europeia (UE).

No caso português, as administrações públicas são as que pagam com mais atraso (94 dias, em média) enquanto as empresas B2B demoram cerca de 70 dias a pagar. Os que demoram menos tempo a por as faturas em dia (40 dias) são os consumidores B2C.

O relatório conclui ainda que 72% dos empresários portugueses afirmam já ter tido pressões para estender o prazo ou as condições de pagamento. Menos que em Espanha (82%) e França (78%), por exemplo.

Além de perda de receitas, de entrave ao crescimento e de diminuição da liquidez, os atrasos nos pagamentos podem ainda por em causa a própria sobrevivência da empresa fornecedora e travam a contratação de novos trabalhadores, escreve a publicação.

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