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Cidadãos franceses estão a redescobrir Lisboa.
GTRES

O interesse dos cidadãos franceses e dos emigrantes portugueses a viver em França pelo imobiliário nacional parece ter vindo para ficar. Uma tendência comprovada com o interesse demonstrado pelas empresas portuguesas em participar no Salão do Imobiliário e do Turismo Português (SITP) em Paris, cuja quarta edição se realiza de 5 a 7 de junho. 

“O stand coletivo de Lisboa tem 108 m2, é o maior de sempre. Na edição do ano passado tinha 36 m2, ou seja, teremos quase o triplo do espaço. E para este ano está confirmada a presença de 14 parceiros”, revela ao idealista/news Rui Coelho, diretor executivo da Invest Lisboa, agência de promoção económica criada através de uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) que conta com o apoio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). 

Os parceiros que vão marcar presença neste stand são os seguintes: Montepio, Artys interiores, Engel & Voelkers, PLMJ, 7 Adresses, Abreu Advogados, Homelovers, Infante & Riu - Portugal Real Estate, Vallespir Advogados, CCA Advogados, Quintela & Penalva, ERA Avenidas Novas, Quantico e Stay Properties.

De acordo com Rui Coelho, as empresas/parceiros portuguesas que queiram participar no SITP podem fazê-lo sozinhas, sem estarem integradas neste stand coletivo de Lisboa organizado pela Invest Lisboa. Correm é o risco de ter menos visibilidade: “Não tem mal nenhum, cada um terá a sua estratégia. Nós acreditamos é que ao estarem no stand de Lisboa podem criar sinergias, ter mais visibilidade e maior possibilidade de ter sucesso”. 

No fundo, o mais importante é que as empresas tenham sucesso e que os resultados apareçam, ou seja, que “haja mais investimento em Lisboa”, adianta o responsável.

Sobre o interesse dos franceses do imobiliário português, nomeadamente no de Lisboa, Rui Coelho é claro: “As expectativas para o SITP são muito positivas. Acreditamos que este movimento de investimento francês não tem só a ver com o Estatuto do Residente Não Habitual (ERNH). Mas também com uma redescoberta de Lisboa por parte dos franceses”.

“O ERNH pode ter ajudado a incentivar, a atrair a atenção dos franceses pelo país. Foi muito importante esse incentivo, mas as pessoas não se mudam de casa só por causa dos incentivos, tem de haver outras razões. As pessoas andam à procura de ter uma vida melhor. Os portugueses há muitos anos que mudam a sua residência fiscal para França, e agora os franceses estão à procura de uma vida melhor em Portugal. Nós só podemos estar de braços abertos”, acrescenta o diretor executivo da Invest Lisboa, frisando que a capital “quer atrair pessoas”. 

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