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A Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais (IdD) está a funcionar, desde julho, em escritórios de um “business center” no Restelo, em Lisboa, pelo qual paga uma renda de cerca de “2.500 euros mensais”, aos quais acresce o Imposto de Valor Acrescentado (IVA). Segundo o empresa, o contrato de arrendamento tem a duração de três anos.

Trata-se, de acordo com o Diário Económico, de um encargo que o Estado está a suportar quando já tem 182 edifícios arrendados que não está a utilizar, que representam uma despesa de quase 12 milhões de euros. A estes imóveis arrendados há que somar 1.257 edifícios dos quais o Estado é proprietário e que estão desocupados, segundo o último relatório do Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE), publicado pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

De referir ainda que o Ministério da Defesa, que tutela a IdD, tem quatro imóveis arrendados que não está a utilizar, pelos quais paga rendas anuais de 5.916 euros.

A IdD revelou que a mudança de instalações se deve à extinção da Empresa Portuguesa de Defesa (Empordef), a “holding” que detinha as indústrias portuguesas de defesa, sendo uma delas a IdD. “Todas as empresas do universo Empordef, e não só, têm as suas próprias instalações para desenvolver a sua actividade”, adiantou fonte oficial da IdD, citada pela publicação.

Por outro lado, a mudança de instalações para o “business center” do Restelo representa “uma poupança de cerca de 80 mil euros ao longo dos três anos de contrato” de arrendamento. Isto tendo em conta o valor que era pago nas instalações da Rua Braamcamp, sede da Empordef.

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