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Sandra Fragoso, gestora do SIL 2015.
autorizado

O Salão Imobiliário de Portugal (SIL) 2015, maior feira imobiliária do país, começa na próxima semana – realiza-se entre 7 e 11 de outubro na FIL, em Lisboa – e promete ser um sucesso. “O objetivo para a edição de 2015 eram 200 empresas, mas já contamos com 234, o que é muito positivo e mostra que as empresas continuam a apostar no SIL”, conta Sandra Fragoso, gestora do evento, em entrevista ao idealista/news.

Segundo a responsável, “Portugal transmite confiança aos investidores e compradores estrangeiros, o que é uma vantagem” para as empresas portuguesas. “O SIL é como um barómetro da economia, no qual se debatem dificuldades e se vislumbram soluções para o desenvolvimento do setor”, argumenta.

Qual a importância do SIL para o setor do imobiliário?
É o maior salão imobiliário de Portugal, que sempre acompanhou as tendências do setor, procurando oportunidades de negócio a nível nacional e internacional. O SIL marca a agenda dos profissionais do setor, quer em Lisboa, quer nas participações internacionais em mercados tradicionais como a França ou novos mercados como a China.

É como um barómetro da economia, no qual se debatem dificuldades e se vislumbram soluções para o desenvolvimento do setor. Além dos profissionais, o público em geral também encontra no SIL uma vasta oferta da excelência do imobiliário em Portugal. Este ano, o SIL reflete a recuperação do setor, com mais empresas e estimativa de mais visitantes.

A internacionalização e a captação de investimento estrangeiro voltam a estar em destaque? Que importância assumem estes temas?
Os primeiros sinais de retoma já se verificam e temos um setor mais otimista, o que se deve em parte ao investimento estrangeiro, estimulado por programas como a Autorização de Residência para Investimento (Golden Visa), o Regime Fiscal para Residentes não Habituais e ainda pelos nossos ativos imobiliários seguros e credíveis.

Portugal transmite confiança aos investidores e compradores estrangeiros, o que é uma vantagem para as nossas empresas.

O SIL assume-se como uma plataforma privilegiada no apoio à internacionalização das empresas portuguesas do setor imobiliário. Em 2015, o SIL esteve presente em Xangai, Paris, Lyon e São Paulo.

A nossa estratégia é por um lado levar as empresas portuguesas a mercados prioritários e por outro lado promover a vinda de investidores estrangeiros ao SIL em Lisboa. Nesta edição, teremos compradores de Inglaterra, China, França, Brasil, Angola e Moçambique, entre outros. De assinalar ainda presenças do Dubai, Angola, França, China, EUA e Brasil.

"Nesta edição, teremos compradores de Inglaterra, China, França, Brasil, Angola e Moçambique, entre outros. De assinalar ainda presenças do Dubai, Angola, França, China, EUA e Brasil"

Também a reabilitação urbana e o mercado de arrendamento têm sido assuntos muito debatidos/abordados nos outros SIL. Será assim este ano? Por que faz sentido continuar a dar foco a estes temas?
O tema central da conferência que se vai realizar dia 7 de outubro irá abordar “As Dificuldades e as Oportunidades do Setor Imobiliário: Propostas Para o Futuro”, pois além de se fazer uma análise do estado do setor irá ainda debater o futuro do mesmo no país.

O SIL será o espaço para a realização de diversas conferências e workshops promovidas pelas entidades e empresas participantes no salão, onde a reabilitação e o arrendamento serão com certeza debatidos. De referir o Seminário Nacional da APEMIP, o Encontro de Vendas Nacional Century 21, o lançamento de publicações especializadas e diversas apresentações técnicas, entre outras atividades.

A banca volta a mostrar interesse pelo segmento da habitação. O setor financeiro vai estar presente? De que forma?
O setor financeiro estará como habitualmente fortemente representado no SIL, com uma postura sempre dinâmica e próxima dos profissionais do setor e público em geral. Este ano, estão presentes novas entidades e com certeza que com a politica de atribuição de mais crédito à habitação terão uma forte procura no salão.

O SIL realiza-se numa fase em que o setor da construção parece estar mais vivo e a dar sinais de retoma. Que importância tem este fator?
Os sinais positivos na construção vêm reforçar ainda mais o setor imobiliário, pois o que desejamos é a retoma da construção nova e a reabilitação da existente, para que a oferta seja maior e de mais qualidade e que a procura acompanhe este crescimento.

Na conferência dia 7 irá fazer-se uma análise do estado do setor e debater–se–á o futuro do mesmo em Portugal.

Este ano o SIL realiza-se dias depois das eleições Legislativas. De que forma esta “coincidência” pode afetar a organização do evento?
O SIL realizar-se-á independentemente das eleições. E um evento de negócio e os profissionais não perderão esta oportunidade única de congregar o setor imobiliário em Lisboa. O SIL já está em agenda e tem tudo a postos para ser um sucesso.

"Este ano, o SIL reflete a recuperação do setor, com mais empresas e estimativa de mais visitantes"

No ano passado, face a 2013, o SIL teve um recorde de visitantes e de expositores. Quais são as estimativas para a edição deste ano?
O objetivo para a edição de 2015 eram 200 empresas, mas já contamos com 234 empresas, o que é muito positivo e mostra que as empresas continuam a apostar no SIL, que continua a ser o único e grande evento do setor em Portugal, mobilizando as principais empresas e profissionais, sendo igualmente elevada a nossa expetativa no que reporta ao crescimento do número de visitantes.

Este otimismo está a refletir-se positivamente na adesão das empresas e profissionais ao SIL, quer pela nossa  aposta na internacionalização e consequente captação de investimento estrangeiro, quer pelo enfoque na reabilitação urbana e no mercado de arrendamento.

À semelhança de anos anteriores, o SIL decorre em conjunto com a Intercasa. Quais as vantagens desta realização paralela?  
O SIL realiza-se em simultâneo não só com a Intercasa mas também com o Lisboa Design Show e o Vintage Festival, eventos abertos ao público.

O acesso é permitido entre os vários pavilhões, ou seja, com um bilhete é possível ver as outras exposições. Assim, o visitante usufrui de uma oferta diversificada e por certo os expositores captarão novos públicos.

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