A quebra de negócio em Angola e no Brasil é o argumento dado pela Somague, detida pela espanhola Sacyr, para explicar o despedimento coletivo com que vai avançar. A construtora, que emprega um pouco mais de 2.000 trabalhadores, pretende reduzir cerca de 270 postos de trabalho e já informou os trabalhadores deste procedimento que visa ajustar a dimensão da empresa à nova realidade.
A Somague, segundo diz o Jornal de Negócios, considera que esta reestruturação, que afetará nomeadamente pessoas que estavam sem colocação, é inevitável, sublinhando que outras construtoras nacionais já passaram por processos semelhantes.
Além das quebras consecutivas registadas em Portugal, a atividade da empresa liderada por Rui Vieira de Sá tem sido também afetada em Angola, em consequência da crise do petróleo, assim como no Brasil.
"Há necessidade de reajustar a estrutura a esta realidade", explicou a mesma fonte da Somague ao diário, garantindo que a empresa não irá fechar as portas.
No total, a Somague emprega pouco mais de 2.000 trabalhadores.
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