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O El Dourado que prometia ser África afinal não deu os resultados brilhantes que a Mota-Engil esperava. Para compensar, a construtora portuguesa está a arrancar com uma nova estratégia de internacionalização, que passa pela aposta em oito novos mercados, sobretudo focados na América Latina, mas também na Europa.

O grande motor de crescimento do negócio da Mota-Engil nos últimos meses tem sido a América Latina, com especial preponderância para o México, segundo escreve o Diário Económico. E é nessa região do globo, segundo conta ainda o jornal, que a Mota-Engil vai continuar a assentar baterias. Numa segunda linha, também o continente europeu volta a merecer atenções redobradas por parte do grupo nacional de infra-estruturas.

Na América Latina, depois de já estar presente em países como o México, Brasil, Peru e Colômbia, a Mota-Engil já entrou ou prepara-se para entrar em seis novos mercados: Aruba, República Dominicana, Paraguai, Bolívia, Equador e Chile. Mercados que serão coordenados a partir da Colômbia, pelo menos numa primeira fase.

João Parreira, CEO da Mota-Engil para a América Latina, diz, em entrevista à ‘newsletter’ interna do grupo citada pelo Diário Económico, que “o objectivo é constituir cinco plataformas que tenham relativamente a mesma dimensão, ou seja, uma dimensão superior a 200 milhões de dólares [mais de 188 milhões de euros] de facturação anual cada uma delas:Peru, México, Colômbia, Brasil e Chile”.

Além da América Latina, a Mota-Engil está a estudar o reforço da posição na Europa a partir da Irlanda para o Reino Unido. Em declarações ao mesmo número da ‘Sinergia’, Martinho Oliveira, responsável pela área de engenharia da Mota-Engil no continente europeu, citado também pelo DIário Económico, adiantou que a expectativa de entrada no mercado do Reino Unido é elevada, quantificando o objectivo de facturação para o mercado conjunto da Irlanda e do Reino Unido em “cerca de 100 milhões de euros anuais nos próximos quatro a cinco anos”.

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