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Hospital Santo Antonio no Porto é o que tem a renda mais cara
autorizado

O Estado paga cerca de 4,1 milhões de euros por ano em rendas às Misericórdias pelos edifícios onde funcionam 27 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A lista com as instalações e terrenos nesta situação e os seus preços foi enviada pelo Ministério da Saúde ao BE, que tinha levantado a questão ainda no tempo do Governo de Passos Coelho, quando se soube que o Executivo queria devolver às Misericórdias esses hospitais.

Para o BE, o anterior Governo estava a induzir erradamente a ideia de que haveria “abuso” por parte do SNS na utilização destas instalações hospitalares. “O Estado fez investimentos nas unidades hospitalares em causa e pagou renda pela sua utilização”, disse o deputado Moisés Ferreira, citado pelo Diário Económico.

Apesar de o anterior Governo ter entregue ainda três hospitais às Misericórdias – Fafe, Anadia e Serpa -, outros processos foram suspensos, como a devolução do hospital de Santo Tirso e de São João da Madeira. Nestes dois casos, o Estado paga 135.000 euros e 105.000 euros por ano, respetivamente.

Segundo a publicação, neste momento, dos 27 hospitais públicos a funcionar em edifícios das Misericórdias, o mais caro para os cofres públicos é o do hospital de Santo António, no Porto, cuja renda do edifício neoclássico custa cerca de 125.000 euros por mês, ou seja, cerca de 1,5 milhões de euros por ano.

Muitas destas rendas rondam os dez a 15.000 euros mensais, como é o caso dos hospitais de Gaia, Cantanhede, Évora ou Valongo. De referir que o hospital mais barato para o Estado é o Hospital de Nossa Senhora da Assunção, em Seia (3.360 euros por mês). 

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