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O prejuízo das empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE) chegou aos 696 milhões de euros no final de setembro de 2015. Trata-se, ainda assim, de um valor 26% inferior face ao mesmo período de 2014.

De acordo com o Dinheiro Vivo, que se apoia em dados que constam num relatório publicado pela Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM), o maior desvio negativo foi no setor da saúde, a rondar os 491 milhões de euros.

A Águas de Portugal (AdP) foi a empresa que registou a maior melhoria nos lucros, devido à rubrica de rendimentos, que registou um aumento de 85 milhões de euros, justificado com a venda de participações, como a EGF, e dos dividendos que obteve junto de empresas participadas de 96,8 milhões de euros e de 38,6 milhões de euros, respetivamente. Segue-se a Estradas de Portugal, a CP, e a Metro do Porto.

Pela negativa destaca-se o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, com um decréscimo de quase 40 milhões de euros euros, e a Parpública, que registou uma queda de cerca de 31 milhões de euros nos lucros até setembro, explicado com a evolução do EBITDA.

As empresas públicas do SEE registavam no final de setembro uma dívida de 34 mil milhões de euros, acima do objetivo expresso nos orçamentos das empresas em cerca de 1%, mas que representa uma queda de 5% face a 2014 (cerca de 1,6 mil milhões de euros). 

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