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O Novo Banco tem como objetivo conseguir em 2016 uma venda total de imóveis no valor de 500 milhões de euros do chamado "side bank", dos quais 221 milhões de euros correspondem a terrenos. No primeiro trimestre do ano, a instituição já realizou vendas na ordem dos 106 milhões de euros, pelo que até ao final do ano tem uma carteira de imóveis que quer alienar de 400 milhões de euros. 

Além da venda de imóveis do 'side bank', a instituição também vai prosseguir com a colocação no mercado de imóveis, integrados no negócio bancário 'core'. Neste segmento, o objetivo é vender ativos no valor de 200 milhões de euros, o que faz subir para 700 milhões de euros, o encaixe total que ambiciona obter em 2016 com o imobiliário.

A fatia de 500 milhões de euros dos imóveis não estratégicos, revelada na apresentação de resultados do primeiro trimestre de 2016, representa um quinto dos ativos imobiliários que o Novo Banco (2,5 mil milhões de euros) recebeu após os clientes terem entrado em incumprimento e que agora quer "livrar-se" faseadamente, dentro do plano de desinvestimento em várias áreas "non-core". 

Side-bank com 10 mil milhões de ativos não estratégicos

Deste pacote do chamado "side bank", com ativos no valor de 10 mil milhões de euros e cujo objetivo para 2016 passa por reduzir este montante para nove mil milhões, fazem ainda parte participações de equity non-core, crédito “out of strategy”, imobiliário, Fundos de Reestruturação e toda a atividade internacional não relacionada com clientes domésticos.

No primeiro trimestre, o banco teve um prejuízo de 249,4 milhões de euros, agravado pelos custos com a reestruturação em curso que visa transformar o Novo Banco numa instituição prioritariamente focada no mercado português.

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