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Procura de escritórios dispara em Lisboa, seguindo onda de crescimento na Europa
idealista/news

A procura por espaços de escritórios em Lisboa continua em alta, acompanhando a tendência europeia. No terceiro trimestre de 2015, foram ocupados 54.388 m² de escritórios, o que corresponde a um crescimento de 155% face ao trimestre anterior e de 82% face ao mesmo trimestre de 2014. 

Desde 2008 que não se registava um volume de absorção tão elevado, com exceção do último trimestre do ano passado, segundo a consultora JLL, responsável pela divulgação destes dados.

Na Europa registou-se uma absorção total de mais de 3 milhões de m², em linha com o pico ocorrido no 3º trimestre de 2007. As previsões atuais estimam que o volume total de absorção atinja os 11,5 milhões de m² em 2015, equivalendo a um crescimento de 8% face a 2014 e indicando uma clara melhoria da confiança em toda a Europa.

Nos mercados sul-europeus de Itália, Portugal e Espanha, a continuação da retoma fez com que a procura pelos ocupantes tenha agora superado a oferta, resultando num crescimento de rendas ao longo do trimestre.

“A atividade do lado da ocupação reagiu, suportada pela estabilidade na recuperação da economia na Zona Euro e pelas perspetivas de crescimento de negócio relativamente saudáveis. Embora a procura por espaços na Europa seja forte, os constrangimentos do lado da oferta continuaram a pressionar o crescimento das rendas em vários mercados, caso de Madrid e Barcelona, onde a promoção especulativa não evoluiu ao mesmo ritmo que o crescimento empresarial. No geral, antecipamos que esta forte performance continue até ao final de 2015”, declara Alex Colpaert, head of offices research EMEA, JLL.

E continua: “O mercado alemão de arrendamento de escritórios assiste a um crescimento continuado substancial. Além de uma procura em ascensão para espaço prime na cidade, os ocupantes olham cada vez mais para um leque mais vasto de submercados citadinos. Em algumas zonas adjacentes às melhores localizações do Prime CBD de Berlim e Hamburgo a taxa de desocupação para espaços de grande qualidade é hoje próxima de 0%, suportada pela crescente geração de empresas tecnológicas e de media à procura de uma base”.

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