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“Este é o melhor momento para adquirir casa”, diz Reinaldo Teixeira (Garvetur)

Reinaldo Teixeira, administrador da Garvetur Imobiliária, que celebra 30 anos de existência, faz um balanço positivo de 2013, revelando que a mediadora registou um aumento de vendas e de arrendamento na ordem dos 30 e 20%, respetivamente. Sobre o futuro do setor, diz, em entrevista ao idealista News, que “será tanto mais lucrativo” quanto melhor forem aproveitadas “as oportunidades de investimento que existem atualmente e que dificilmente” voltarão a existir.  

Pergunta: Que balanço faz do ano?
Resposta: É positivo, constatou-se um maior número de transações imobiliárias, o que confirma uma nova dinâmica na comercialização dos produtos quer de turismo residencial/segunda residência quer para habitação própria.

Pode adiantar-nos alguns dados alcançados ao longo do ano?
Em termos de vendas registámos um aumento na ordem dos 30%, em termos de arrendamento urbano a percentagem de aumento situa-se nos 20%. No arrendamento turístico houve um aumento de 10% comparativamente com o mesmo período do ano passado.

Arrendamento ou compra, o que preferem os clientes?
Compra. Apesar dos bons números no arrendamento, face às oportunidades únicas que a atual conjuntura permitiu que o mercado disponibilizasse, algumas das quais com financiamentos garantidos a 100%, a preferência tem vindo a recair sobre a compra com a perspetiva de utilização, rentabilização e valorização futura. Vem-se notando um certo sentimento global que este é o melhor momento para adquirir imobiliário em Portugal.

Como é possível “fintar” a crise? 
O mercado tem de ser dotado de nova vitalidade, sobretudo o mercado de segunda residência/turismo residencial. As novas medidas de incentivo ao investimento, juntamente com um maior dinamismo e criatividade do tecido empresarial, têm sido a chave para ultrapassar com êxito os últimos anos. A solução para a retoma do setor passa pela captação de investimento estrangeiro e pela procura de compradores finais e investidores, que beneficiarão da grande diversidade de imóveis disponíveis no mercado em condições ímpares, que, acredito, não voltaremos a conhecer na nossa geração. Urge, por isso, reforçar a posição de Portugal como o melhor destino de imobiliário residencial da Europa, um destino turístico dinâmico, um verdadeiro país de investimento com enormes vantagens competitivas.

Diz-se que as casas mais caras são as primeiras a ser vendidas. É algo que sucede na Garvetur?  
Após um período de maior abrandamento na comercialização de imóveis de luxo, este segmento despertou o interesse dos investidores individuais e institucionais com maiores disponibilidades, uma vez que existem muito boas oportunidades para investimento.

O foco da Garvetur está direcionado para o Algarve, certo? Mas também apresentam soluções para outras regiões do país e para outros países, como Brasil e Cabo Verde!
Embora tenhamos iniciado atividade no Algarve, gradualmente temos expandido para outras zonas, nomeadamente Lisboa, e para países onde muitos clientes se implantaram, como Brasil e Cabo Verde. Mantemos um conjunto de parceiros comerciais em quase todo o mundo, principalmente nos mercados tradicionais e emergentes, e junto das várias comunidades emigrantes. Portugal é um mercado com sólidas oportunidades de investimento, daí termos estendido o raio de ação.

O que se pode esperar para 2014?
As perspetivas são animadoras. Existe abertura da banca para analisar alguns projetos imobiliários, ainda que com critérios de financiamento cada vez mais seletivos. Estão também a ser lançadas medidas de apoio ao setor da construção e imobiliário que irão atrair investimento e aumentar o número de residentes, ajudando a dinamizar a economia. Além destas realidades, é notável um sentimento crescente no mercado nacional e internacional de que este é o melhor momento para adquirir imobiliário, o que muito potencializa e fomenta dinamismo no setor. Acreditamos que 2014, a exemplo de 2013, vai ser um ano melhor do que esperávamos.

Ainda vale a pena investir no setor?
O futuro será tanto mais lucrativo quanto melhor aproveitarmos as oportunidades de investimento que existem atualmente e que dificilmente voltaremos a encontrar. Por esta razão, os investidores nacionais e estrangeiros têm vindo a demonstrar maior dinamismo, impulsionando e equilibrando o mercado no que respeita à relação da oferta e da procura, o que é bastante positivo para o futuro do setor.

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2 Comentários:

28 Novembro 2013, 11:08

será mesmo ¿?

28 Novembro 2013, 11:09

tenho muitas duvidas que seja..... quando sairmos do euro vai ser a altura para comprar!

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