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Troika preocupada com arrendamentos paralelos
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Os representantes da troika reuniram-se, na semana passada, com alguns membros da Comissão de Monitorização da Lei das Rendas. Durante o encontro, os mesmos mostraram-se algo preocupados com os contratos de arrendamento paralelos, adiantou a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL). “Um dos aspetos fundamentais para os técnicos da troika (….) era saber se existem muitos arrendamentos paralelos, sem contrato, e saber como seria possível regularizar tal situação para que o Governo viesse a cobrar mais impostos”, referiu, em comunicado a AIL.

De acordo com a associação, “a política fiscal sobre a habitação e o arrendamento não é a mais adequada e urge proceder a alterações legislativas”. Nesse sentido, salientou a associação, foi apresentada “em abril, juntamente com outras associações e organizações, uma proposta de bases sobre esta matéria”, esclareceu.

A entidade considerou ainda que a reunião que decorreu entre representantes da troika e a Comissão de Monitorização da Lei das Rendas é tardia, já que foi solicitada mais de dois anos e meio após o início da sua intervenção em Portugal.

O comunicado enviado pela AIL condena ainda a nova lei do Arrendamento Urbano, que entrou em vigor a 12 de novembro do ano passado. “Esta legislação facilita os despejos essencialmente para os fogos mais degradados através da simples alegação de realização de obras profundas (mesmo sem as realizar) sem a necessária garantia de proteção aos inquilinos”, explicou a associação de inquilinos.

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