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O Algarve continua a atrair muitos estrageiros. Muitos cidadãos reformados europeus estão a comprar casas na Baixa de Olhão a preços reduzidos para depois as restaurarem. Um cenário que está a mexer com economia local e que agrada aos residentes.

Citada pelo Público, a gerente da imobiliária Top Marques, Elsa Marques, revelou que vendeu nos últimos três meses 15 casas na Baixa de Olhão. A maioria dos compradores são pessoas reformadas oriundas de Inglaterra e França, mas também da Alemanha, Dinamarca e Finlândia. “Tenho a certeza de que eles [os estrangeiros] também vêm pelos bons preços que temos aqui em Olhão”, referiu, salientando que a maioria das casas em causa tem preços “abaixo dos 100 mil euros”.

Segundo a responsável, a tendência “só está a começar” e “vai continuar”, porque em Olhão há tudo para os estrangeiros viverem bem a preços mais baixos do que nos seus locais de origem. “A maioria das casas aqui são quase todas de antes de 1951 e isso também faz a diferença para os estrangeiros, que gostam de sentir que estão a comprar algo histórico”, explicou.

A chegada de reformados a Portugal também se explica com a introdução de isenções fiscais nas reformas. De acordo com Reinaldo Teixeira, da imobiliária Garvetur, a nova lei, que permite a isenção fiscal durante dez anos para as pensões de reforma de cidadãos estrangeiros que residam em Portugal há mais de 183 dias, é um fator essencial para a nova vaga de imigrantes reformados.

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