Não são só os chineses que estão a investir forte no mercado imobiliário português, aproveitando as “condições” oferecidas com a concessão de Golden Visa. Também os franceses, que beneficiam do Estatuto do Residente Não Habitual em Portugal, apostam no mercado nacional, nomeadamente através da compra de imóveis por reabilitar que serão depois arrendados.
“[Esta dinâmica está a dar um movimento] interessante no mercado de Lisboa com a angariação de prédios para reabilitar e colocar no mercado”, adiantou Ricardo Sousa, CEO da Century 21, em declarações ao Jornal de Negócios. “Estamos a assistir a uma entrada de franceses no mercado de arrendamento em Lisboa. Estes clientes direcionam-se para o mercado doméstico. Já os chineses estão a direcionar as compras para a China, compram e comercializam lá. Este é um investidor que nos interessa, não só pela proximidade, mas também porque traz mais negócio repetido”, explicou.
De acordo com o responsável, os franceses interessados em investir no setor imobiliário nacional procuram casas “em Lisboa, no Algarve, na Costa de Prata, na Costa Norte, no Porto, e no Douro”. “No centro de Lisboa procuram bairros como o Chiado, o Príncipe Real ou, agora, o Intendente. Seja o cliente francês, belga, ou inglês, são diferentes do mercado de Golden Visa, que só procura em Lisboa e a zona da Linha”, referiu.
No primeiro semestre, a Century 21 realizou 679 transações de imóveis para clientes internacionais. Trata-se de uma subida de 32% face aos 459 negócios firmados no período homólogo.
Impostos às grandes fortunas de Hollande levam franceses a comprar casas de luxo em Lisboa
Os estrangeiros estão a olhar para o mercado imobiliário nacional com outro interesse. Entre eles os franceses, que estão a contribuir para animar o setor através da compra de casas de luxo no centro de Lisboa. Em causa está o facto de o Governo francês ter apertado o cerco às grandes fortunas no país.
20 mil franceses aliciados a comprar casa em Portugal
Há cada vez mais franceses interessados em comprar casa em Portugal ao abrigo da chamada “reforma dourada”, que permite aos reformados com o Estatuto do Residente Não Habitual em Portugal terem isenções fiscais durante dez anos. Em 2013, mais de 2.200 franceses compraram casa no país, um número que pode subir para 20.000 até finais de 2015, segundo estimativas da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP).
serviço casa pronta atrai investidores franceses
o imobiliário nacional atrai cada vez mais estrangeiros, nomeadamente os cidadãos franceses, que se têm mostrado muito interessados em investir em casas portuguesas. os benefícios fiscais e a isenção fiscal para pensões de residentes estrangeiros são factores aliciantes para os investidores gauleses, que têm maior poder de compra e vêm com bons olhos investir em portugal. a comprovar este interesse está a adesão que tem tido o projecto casa pronta, lançado pela imobiliária era há
Dívida pública de Portugal deverá cair 58% desde o pico da pandemia
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
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