Desde 1 de dezembro de 2013 que é obrigatório ter um certificado energético quando se anuncia uma casa para venda ou arrendamento (e não apenas no ato da compra do imóvel). Com esta alteração legislativa, a emissão de certificados energéticos está a aumentar a olhos vistos: no último mês do ano passado foram emitidos 4.177 certificados, em janeiro deste ano 11.944 e em maio quase 16.000.
Segundo o SOL, que se apoia em dados do Market Outlook de agosto de 2014 do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária cie Portugal (APEMIP), o aumento foi mais evidente no setor residencial. A classe C continua a dominar o número de emissões de certificados: 4.203 em maio. Seguem-se as classes D (4.040) e E (2.072).
Relativamente ao setor dos serviços, também foram emitidos mais certificados energéticos de classe C (886). Seguem-se, por esta ordem, as classes B- (482) e B (297). De referir que este setor aumentou consideravelmente o número de certificados na classificação média, o que significa que há uma melhoria da eficiência energética dos edifícios de serviços no país.
Também o mercado de reabilitação registou um aumento significativo da emissão de certificados energéticos. Passou de 5,56% do total em dezembro de 2013 para 14,29% em maio deste ano.
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