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Ao todo, serão demolidas 808 estruturas – entre casas, casebres e barracões – nas Ilhas Barreira, na Ria Formosa (Algarve), até 2015, num investimento que deverá ultrapassar os 17 milhões de euros. As primeiras 23 edificações contempladas, localizadas no ilhote do Ramalhete, começaram a ir abaixo quarta-feira. 

De acordo com o Expresso, as pessoas que detinham estes espaços de segunda habitação e arrumos no ilhote do Ramalhete retiraram os respetivos pertences e algumas até levaram as casas pré-fabricadas por inteiro. 

“Não queremos que o cenário de destruição pelo mar vivido na Fuseta, em 2010, se repita noutros locais”, sublinhou o ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, Jorge Moreira da Silva, que esteve presente no local. 

Até final do ano, serão demolidas 193 casas ou casebres nos vários ilhotes existentes: Ramalhete, Deserta, Cobra, Ratas, Coco e Altura.

A publicação adianta que as demolições prosseguem a partir de janeiro, estando previsto que sejam derrubadas cerca de 700 edificações nas zonas poente e nascente da Ilha de Faro (península do Ancão), nos Hangares, na zona nascente do Farol e no núcleo da Culatra. Na área poente da ilha do Farol, na Armona e na zona desafetada do domínio público marítimo da Praia de Faro as demolições arrancam mais tarde.

Ao todo serão realojadas 110 famílias, sendo que das 800 casas a demolir apenas 12% são de primeira habitação”, referiu o ministro. “Nenhuma habitação será demolida sem que as pessoas sejam realojadas”, assegurou Moreira da Silva, salientando que “a zona costeira de Portugal tem uma elevada vulnerabilidade à erosão”.

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