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dois projetos portugueses – entre 40 finalistas – candidatos a aceder à fase final do Prémio Mies van der Rohe de arquitetura, o mais importante prémio de arquitetura europeu e um dos mais prestigiados a nível internacional. A lista de cinco finalistas será conhecida no final do mês e o vencedor será anunciado a 8 de maio.

Em causa está o Centro de Artes Contemporâneas de Ribeira Grande (Açores), assinado em conjunto por Francisco Vieira de Campos, Cristina Guedes e João Mendes Ribeiro, e o Centro de Remo de Alta Competição do Pocinho, do ateliê "SpacialAr-TE”, dirigido por Álvaro Fernandes Andrade. 

De acordo com o Expresso, o Centro de Artes Contemporâneas de Ribeira Grande deverá ser inaugirado a 27 de março e resulta da “recuperação de uma preexistência feita com a preocupação de lhe dar unidade com as novas construções”, explicou Cristina Guedes, uma das autoras do projeto. 

O edifício aproveita as instalações da antiga fábrica do tabaco e do álcool e mantém um aspeto industrial, mesmo com o novo edificado, onde ficarão a fábrica de cultura/produção de arte, as reservas, sala multiusos, artes performativas, oficinas, laboratórios, estúdios-ateliês de artistas.

O Centro de Remo de Alta Competição do Pocinho parte também de uma preexistência, fica marcado por terreno muito particular e pelas características específicas de um programa destinado a instalações especificamente concebidas para o treino de atletas de nível olímpico, escreve a publicação. Trata-se de um programa extenso, com 8.000 m2 e 84 quartos, destinado a 130 potenciais utilizadores. 

O Prémio Mies van der Rohe de arquitetura foi lançado em 1987 pela Fundação Mies van der Rohe e pela Comissão Europeia. O primeiro vencedor, em 1988, foi Álvaro Siza Vieira, com o edifício do Banco Borges & Irmão em Vila do Conde.

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