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“Não há mercado de reabilitação urbana” no país, alerta CPCI
GTRES

A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) considera que continua a não existir no país um mercado de reabilitação urbana, mesmo depois da aprovação em Conselho de Ministros, há um ano, de um diploma que criou um regime excecional para este segmento do setor. 

Citado pela TSF, Reis Campos, presidente da confederação, admitiu que os objetivos “da lei são corretos” – o diploma aprovado há um ano criou várias isenções que, pelas contas do Governo, reduzem os custos da reabilitação até cerca de 40% –, mas que os efeitos não se sentiram. “Não há mercado de reabilitação urbana. Em 2014 só foram emitidas cerca de 6.500 licenças de obras de reabilitação urbana, o que traduz um recuo de cerca de 4% em relação a 2013”, afirmou.

Segundo o responsável, o plano do Executivo não resultou porque os privados continuam sem capacidade para investir. “Torna-se necessário criar fontes de financiamento para reabilitação. Há a promessa de que será criado um novo regime para particulares que é bem-vindo, mas tem de ser posto rapidamente no terreno”, adiantou, salientando que “na Europa a reabilitação representa cerca de 37% da construção e que em Portugal representa 6,8%”.

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