O administrador (e filho do fundador) do Grupo Lena, Joaquim Barroca, detido no âmbito da Operação Marquês ficou a cumprir prisão domiciliária. E está alojado na Quinta de Santa Helena, em Leiria, uma propriedade de luxo do arguido, avaliada pelo setor imobiliário em um milhão de euros.
O arguido, implicado na operação Marquês, que envolve José Sócrates, está indiciado dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.
A Quinta de Santa Helena tem três hectares, o equivalente a três campos de futebol, e conta com vários luxos atípicos de uma prisão: campo de ténis, piscina coberta, jardim infantil, ginásio e um pavilhão com dezenas de automóveis e de motas.
Mas, segundo noticia o Correio da Manhã, nem tudo pode ser agora desfrutado pelo empresário.
Dada a extensão da quinta, o arguido, com pulseira eletrónica desde 29 de abril, Joaquim Barroca não pode circular livremente por toda a propriedade. A casa central é o espaço onde poderá andar sem restrições.
O Correio da Manhã diz ainda que apesar de a moradia estar avaliada em um milhão de euros por fontes do setor imobiliário, o valor patrimonial atribuído pelas Finanças, com base numa avaliação de 2012, é de 112 mil euros, ou seja, dez vezes menos do que a avaliação estimada.
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