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Porto: câmara volta a tentar vender a Casa Manoel de Oliveira em hasta pública

A Câmara Municipal do Porto (CMP) vai voltar a tentar vender em hasta pública, por pelo menos 1,58 milhões de euros, o imóvel denominado Casa Manoel de Oliveira, projetado há cerca de duas décadas para ser casa e museu do cineasta, que morreu no passado dia 2 de abril, com 106 anos.

Segundo Nuno Santos, adjunto do presidente da autarquia Rui Moreira, “as bases de licitação têm sempre por base as avaliações existentes”, pelo que o valor inicial desta nova hasta pública “será, à partida, o mesmo” do realizado em maio de 2014, ou seja, 1,58 milhões de euros, escreve a Lusa.

Na primeira hasta pública não houve qualquer licitação para as duas frações que compõem o equipamento projetado há duas décadas pelo arquiteto Eduardo Souto Moura e concluído há cerca de 12 anos para acolher a casa e o espólio do realizador Manoel de Oliveira.

O imóvel, situado na zona da Foz, na rua Diogo Botelho, esteve durante um ano (até 7 de maio) à venda por ajuste direto, um procedimento que admite ofertas de compra até 5% inferiores ao valor base de licitação, mas não apareceram compradores.

Em causa estão duas frações do equipamento, uma destinada a “edificado cultural”, com 160 m2 de área coberta e 1.800 m2 de “área descoberta”, e outra para “equipamento habitacional”, composta por “cave, entrepiso, rés do chão e dois pisos” distribuídos por 98 m2.

Recentemente, a 8 de maio, Rui Moreira, admitiu não ter qualquer projeto ativo para o imóvel, assegurando que o executivo estava a trabalhar no caso. No último domingo (dia 12), em entrevista ao Público, o autarca revelou que pretende por o imóvel "à venda em hasta pública".

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