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Rendas devem manter-se estagnadas em 2016
GTRES

As cerca de 700.000 rendas de casa existentes em Portugal – de acordo com os últimos dados dos Census – devem ter um aumento mínimo ou marginal (entre 0,2% e 0,3%) em 2016, deixam antever os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos à inflação.

Segundo o Diário de Notícias, tendo em conta a tendência recente (desde início do ano) dos preços sem a componente de habitação, a taxa oficial de atualização das rendas ao longo do ano que vem pode cair no intervalo de 0,2% a 0,3%. O número final poderá ser confirmado a 10 de setembro, quando o INE publicar a inflação até agosto.

Os dados, que de acordo com a lei servem de base à atualização das rendas, dizem respeito à inflação média dos últimos 12 meses, sem a componente de habitação, apurada até agosto de cada ano. Segundo o INE, o valor de julho já permite antever essa subida, mas muito ligeira, escreve a publicação.

Entretanto, e de acordo com o Diário Económico, 2016 será o segundo ano consecutivo de rendas congeladas, sendo que o mesmo já tinha acontecido em 2010.

Citado pela publicação, o economista-chefe do Montepio, Rui Serra, prevê que o indicador deverá ser de 0,2% em agosto. Ou seja, se o senhorio aplicar este aumento numa renda de 500 euros, o inquilino irá pagar mais um euro por mês no próximo ano.

Para o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Luís Menezes Leitão, “isto representa, na prática, um congelamento das rendas”, já que o aumento é insignificante.

O índice de atualização apresentou até 2009 um comportamento com poucas oscilações , mas a partir de 2010, quando a inflação foi negativa, as rendas congelaram. A partir daí, os valores têm sido muito díspares: em 2012, por exemplo, houve um aumento de 3,9%, mas este ano as rendas voltaram a ficar inalteradas.

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