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Estado vende 35 imóveis em hasta pública para todos os bolsos no domingo no SIL
idealista/news

O Estado pretende vender 35 imóveis em hasta pública no próximo domingo (às 17h30), dia em que termina a 18ª edição do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que está a decorrer na FIL, em Lisboa. Em causa estão, por exemplo, apartamentos, edifícios e até garagens localizados em Lisboa, Braga, Faro, Guarda, Leiria e Açores, que vão a hasta pública com um valor global de oito milhões de euros.  

Os preços dos imóveis do Estado que vão a hasta pública variam entre os 8.220 euros (uma garagem em Lagos) e os 3,6 milhões de euros (a  antiga garagem militar da Ajuda, em Lisboa).

Nova hasta pública da DGTF pensada para dezembro

Em declarações ao idealista/news, Bernardo Alabaça, sub-director geral da DGTF, diz que esta “é a quarta hasta pública” que a entidade concretiza este ano, revelando que está em estudo a realização “de mais uma em dezembro”, na qual constarão “provavelmente imóveis afetos ao Ministério da Defesa”, por exemplo.

O responsável adianta ainda que nestas hastas públicas de imóveis do Estado “não são feitos descontos”, mas que o pagamento dos mesmo pode ser feito em “prestações de até 15 anos”. “Muitas vezes não vendemos um imóvel numa hasta pública pelo preço de saída e depois, noutra hasta pública, o mesmo imóvel é vendido e até por um preço superior”, conta.

Road-shows para promover imóveis do Estado no estrangeiro

Este ano, a DGTF já registou um volume de vendas de 21 milhões, segundo diz Bernardo Alabaça, salientando que os clientes são “sobretudo investidores portugueses, porque os estrangeiros ainda desconhecem, muitas vezes, as regras das hastas públicas em Portugal”.

Nesse sentido, a DGTF admite vir a fazer “’road shows’ junto de investidores internacionais para promover a venda e rentabilização de património nacional”, conta, rejeitando a ideia que existe no mercado de que “as hasta públicas do Estado não são um sucesso e ficam quase sempre aquém das expetativas”.

Parceria com CGD 

Bernardo Alabaça conta também que a DGTF está a ponderar “fazer uma proposta à Caixa Geral de Depósitos para juntos oferecerem condições preferenciais de financiamento em todas as hastas públicas e não isoladamente, como tem vindo a acontecer em alguns casos”.

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