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Casas de luxo: negócio anima mediadoras
GTRES

O mercado residencial de luxo, apesar de pequeno, oferece “excelentes oportunidades” de negócio. Um segmento que tem contribuído, de resto, para dar ânimo às mediadoras imobiliárias, que sobreviveram à crise e à passagem da Troika pelo país.

Este bom momento e o crescimento de mercado não é uniforme”, disse o sócio-gerente da Porta da Frente/Christie's, Rafael Ascenso, em declarações ao i. Segundo o responsável, existem zonas de grande procura, onde os preços recuperam do pré-crise, e outras onde a procura é inferior. Os bairros do centro de Lisboa e as zonas de Estoril/Cascais são as mais procuradas, referiu.

Rafael Ascenso contraria a opinião da Remax, que considera que o mercado de luxo sofreu os impactos económicos de 2007 a 2012. “Com a crise, não só a procura reduziu como os preços baixaram. Em algumas zonas, cerca de 25%”, disse.

Já Ricardo Sousa, administrador da Century 21, considera que quem investe neste segmento tem por norma “uma capacidade financeira que lhe permite assegurar e aguardar o tempo necessário para vender o seu imóvel”. Para o responsável, a compra neste segmento é muito emocional e a perceção das ofertas é muito mais subjetiva e independente do mercado.  

De acordo com a publicação, foi a partir de 2013 que o mercado de luxo começou a crescer. E metade do investimento é de origem nacional. Seguem-se o investimento chinês (7%), brasileiro e inglês (5%), revelou Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal.

O segmento de luxo na Remax cresceu 28% e quase 5% em transações durante este ano. Já a Porta da Frente cresceu 80% nos primeiros nove meses do ano, em comparação com o período homólogo. No caso da Century 21, o mercado em questão representa cerca de 10%, com um valor médio de 650 mil euros por imóvel, ou seja, a mediadora cresceu perto de 25% em relação a 2014. 

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