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Depois de ter abrandado por força da crise, a vontade de os portugueses serem proprietários da sua própria casa está a voltar a florescer, em detrimento do arrendamento. Incentivados por uma maior oferta de crédito à habitação por parte da banca e um enquadramento macro-económico mais favorável, a procura pela compra de imóvel está a subir desde 2014.

Segundo Estudos de Mercado da Associação das Empresas e Profissionais de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), citados pelo Diário IMobiliário, a busca de casas para comprar no 2º trimestre deste ano seguiu a tendência de subida dos meses anteriores.

Escreve o site, que 52% das pesquisas efetuads foram para a compra de imóvel, enquanto 44,9% direcionavam-se para o arrendamento e 2,9% destinadas a outra finalidade.

Em termos de valores para o arrendamento residencial, no âmbito da procura, as pesquisas efetuadas encerraram-se em 39.3% para valores inferiores a 300 euros, em 38,1% entre  300 a 500 euros e 13.3% dos casos entre 500 a 750 euros.

Do lado da oferta, apenas 19.8 % dos imóveis no Portal CasaYes registaram valores iguais ou inferiores a 300 euros, 39,9% entre 300 e 500 euros e 14,9% valores compreendidos entre os 500 e 750 euros.

Os portugueses, segundo o DI, estão a procurar (30,1%) na maioria imóveis entre entre 75.000 e 125.000 euros, enquanto  19% direcionou a pesquisa para valores iguais ou inferiores a 75.000 euros e 23.4% entre os 125.000 e os 175.000 euros. Em relação à oferta, verifica-se uma maior percentagem entre os 175.000 e os 250.000 euros (23.1%).

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