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Vistos gold: investimento em imobiliário atinge recorde em março
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Até 31 de março foram concedidas 3.165 Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) – os chamados vistos gold –, dos quais 2.991 na sequência da compra de bens imóveis (têm de custar mais de 500.000 euros). Só em março foram atribuídos 168 vistos, o maior registo de sempre, o que corresponde a um investimento de 104 milhões de euros. Ao todo já foram investidos 1.925 milhões de euros, 90% dos quais (1.738 milhões) através da compra de imóveis.

Em causa estão dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) e da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), que regozijam com estes dados.

“O número de vistos aumentou desde o mês passado, o que confirma que o processo de atribuição normalizou. Vamos agora continuar a monitorizar estes números e perceber qual o impacto que terá junto dos investidores internacionais. Na missão empresarial que decorreu em Pequim, pude verificar que continua a existir muito interesse por parte de cidadãos chineses, mas é necessário manter este programa de modo transparente, para que não haja uma quebra de confiança que pode ser decisiva”, disse Luís Lima, presidente da APEMIP, em comunicado.

Uma opinião partilhada por Reis Campos, líder da CPCI: “Os 1.738 milhões de euros que este programa captou para o imobiliário nacional, desde que foi criado, representam um importante fator dinamizador de toda a economia, que vai muito além dos evidentes efeitos no setor da construção e imobiliário. Portugal é competitivo e capaz de dar resposta ao interesse dos investidores”.

De referir que os chineses continuam a ser os cidadãos que mais investem neste programa, com um total de 2.475 vistos concedidos. Seguem-se brasileiros (140), russos (108), sul-africanos (82) e libaneses (48).

Dados e curiosidades sobre os vistos gold:

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