Ensinar a aproveitar e valorizar ao máximo o potencial de cada espaço e tornar as casas mais atrativas é o objetivo da rubrica quinzenal do idealista News Portugal, assegurada pela Home Staging Factory.
Hoje decidi contar a história de como comecei esta aventura da Home Staging Factory.
Sempre gostei muito de fazer muitas coisas. E um dos trabalhos que idealizava fazer um dia era o de vendedora imobiliária. Adoro casas por dentro e por fora. E, na minha inocência, achava que devia ser o máximo trabalhar numa imobiliária para realizar o sonho de muitos a encontrarem a casa dos seus sonhos! Mas a realidade que encontrei foi bem diferente. Com a crise do setor imobiliário, os clientes eram poucos e os sonhos… eram isso mesmo, apenas sonhos!
Entretanto, fui aproveitando o tempo para pesquisar o mercado imobiliário no mundo inteiro e dei de caras com o conceito Home Staging. Pensei: “É isto mesmo!”.
Achei o conceito genial e, claro, facílimo de aplicar em Portugal. Não fui de modas, se assim pensei, melhor o fiz. Despedi-me e fui para casa desenhar o modelo de negócio. Cada vez me entusiasmava mais com o conceito e estava plenamente convencida de que tinha tudo para dar certo! Não foi bem assim... Mas ao fim de uns meses tive um convite para testar o conceito que eu tanto apregoava!
Era um apartamento que estava para venda há muitos meses e que tinha como ponto forte a vista sobre a baía do Funchal.
Estranho... pensei. Olhei para as fotos da agência no link que os proprietários me enviaram e... qual baía qual quê. As fotos tinham sido tiradas à noite e com os cortinados semi-corridos. Além disso, os proprietários saíram de casa, deixaram os móveis, mas levaram tudo o resto. Resultado: a casa tinha um ar completamente abandonado!
Voei até ao Funchal munida de acessórios, mantas e tapetes e deitei mãos à obra: fiz as camas, coloquei mantas e almofadas decorativas, alterei a disposição dos móveis da sala, pus a mesa para o pequeno-almoço, acrescentei uma mesa e cadeiras na varanda, uma gaiola e flores e mais flores. Afinal, estávamos no jardim de Portugal!
Para a sessão fotográfica escolhi um dia cheio de sol e abri as janelas todas.
E francamente correu muito bem! Três semanas depois, a escritura estava a ser feita. Estava finalmente provado que afinal o conceito podia funcionar em Portugal!
Aqui fica o resultado do Antes&Depois.
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