O 'B-Água' será o primeiro complexo turístico sustentável do sul da Europa. Obras arrancam este mês pela mão da Construcía.
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B-Água na Comporta
Créditos: Construcía

Na longa costa alentejana, a Comporta continua no radar do investimento. E é lá que irá nascer o primeiro complexo turístico sustentável do sul da Europa, pela mão da Construcía, uma empresa pioneira na construção circular. O projeto ‘B-Água’ terá 4.000 metros quadrados (m2) e a empreitada arranca este mês, numa propriedade de 18,6 hectares localizada num espaço natural. Será composto por 15 alojamentos independentes, quatro vilas, um centro de bem-estar, um espaço polivalente e um restaurante.

Em comunicado, o grupo espanhol revela que irá exportar para Portugal a sua metodologia para garantir a sustentabilidade construtiva. Trata-de de um “centro turístico de baixíssima densidade construtiva concebido em torno do modelo de circularidade sustentável, desde os planos até à posterior recuperação dos materiais, passando pela exploração do próprio complexo”, refere.

“A família proprietária desejava preservar esse legado natural para as gerações futuras e o projeto ‘B-Água’ será uma referência no território para gerar um impacto positivo nas pessoas e no meio ambiente. Não é apenas mais um projeto, mas um novo conceito”, destaca Arturo Fernández, CEO e fundador da Construcía, citado no mesmo documento.

Complexo turístico sustentável
Créditos: Construcía

‘B-Água’, o novo complexo sustentável na Comporta

Para o projecto 'B-Água', a Construcía conta com o o seu parceiro Eco Intelligent Growth (EIG), uma empresa de consultoria especializada em economia circular. Em conjunto, projetaram um centro turístico que cumpre os máximos requisitos europeus.

“Combinamos o Level (s) com o modelo de economia circular da nossa metodologia Lean2Cradle®, desde o design até o uso futuro dos recursos usados. A nossa metodologia construtiva permite-nos eliminar a geração de resíduos e maximizar os benefícios ambientais ”, enfatiza Arturo Fernández.

O projeto contempla a recuperação (ciclabilidade) dos materiais ao atingir a sua vida útil e a emissão de gases com efeito de estufa (associados ao consumo de energia dos edifícios e materiais ao longo de todo o seu ciclo de vida e utilizações subsequentes). Também levam em consideração o uso eficiente dos recursos hídricos e energéticos.  “Além disso, o alto nível de conforto térmico, luminoso e de qualidade do ar fazem do ‘B-Água’ um espaço ideal para descansar, cuidar de si e levar a experiência turística a outro patamar de conexão com a natureza”, refere o comunicado.

De acordo com a empresa, o projeto será concebido como um protótipo do que será a construção circular para o setor do turismo na próxima década e para definir o rumo de toda uma indústria.

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