Banco pode financiar até 90% do valor de compra ou avaliação (menor de ambos) da casa que o cliente quer adquirir.
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Crédito habitação em Portugal
idealista/news

Recorrer ao banco continua a ser a solução encontrada por muitos portugueses para comprar casa. Não é de admirar, por isso, que os novos empréstimos à habitação continuem a superar a barreira dos mil milhões de euros, apesar de haver novas regras – limites de prazos mais curtos – e das taxas Euribor estarem a subir, o que fará com que a prestação também aumente. A escalar está também a inflação, tendo o Banco Central Europeu (BCE) já confirmado que vai mexer na taxa de juro diretora em julho. Na rubrica ‘Crédito habitação do mês’ mostramos as principais condições oferecidas por vários bancos e instituições financeiras especialistas na concessão de empréstimos para a compra de casa em Portugal. Hoje falamos sobre a oferta da UCI.

Um dos destaques da oferta da UCI no crédito habitação é o facto do banco poder financiar até 90% do valor de compra ou avaliação (menor de ambos), havendo outras entidades que podem financiar 90% do valor da compra, mas apenas 80% ou 85% do valor da avaliação, referem os especialistas do idealista/créditohabitação.

A UCI apresenta ainda uma solução de taxa variável a partir de um spread de 1,43%, sem necessidade de vinculação para redução de spread (a habitual domiciliação de salário ou contratação de seguros através da medição da entidade financeira).

Destaque ainda para o facto dos clientes não necessitarem de trocar de banco, não tendo que passar pelo incómodo de alterar débitos diretos, cancelar cartões ou alterar a domiciliação de salário, fruto da abertura de uma nova conta bancária.

Quanto ao prazo máximo de financiamento, é de 35 anos, sendo que a data-limite para o liquidar é de 75 anos.

O que está a mudar no crédito habitação?

O crédito habitação tem estado em constante mudança. No dia 1 de abril, o Banco de Portugal introduziu novos prazos para pagar os empréstimos da casa consoante a idade dos titulares, afetando, sobretudo, quem tem 30 anos ou mais, já que têm menos tempo para pagar o crédito (menos de 40 anos).

Paralelamente, as taxas Euribor têm estado a subir, uma tendência detetada no início do ano e que se tem agravado mês após mês. Após vários anos em terreno negativo, a taxa Euribor a 6 meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos habitação, voltou a terreno positivo, pela primeira vez desde novembro de 2015. 

Tudo isto a acontecer ao mesmo tempo que o BCE acaba de confirmar que vai aumentar a taxa de juro diretora em, previsivelmente, 25 pontos base. Uma decisão que também deverá contribuir para o aumento das taxas Euribor e, consequentemente, na prestação da casa a pagar ao banco.

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