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BCP leva Bataglia a tribunal para recuperar 14 milhões de projeto imobiliário na Polónia
Helder Bataglia, ex-líder da ESCOM, é um dos arguidos da Operação Marquês. Expresso

Designa-se Domuslisboa, mas a imobiliária controlada por Helder Bataglia e Luís Horta e Costa tem a maior parte da faturação fora de Portugal. Em falência técnica com mais de seis milhões de euros de capitais próprios negativos, a empresa enfrenta agora uma ação em tribunal, colocada pelo BCP. O banco liderado por Nuno Amado pretende recuperar uma dívida de mais de 14 milhões de euros, relacionada com um projeto imobiliário na Polónia, país onde a Domuslisboa tem participações nas empresas, Real Consulters, Immoinvest e a Krakow City Park.

A ação do BCP é, segundo noticia o Expresso, colocada também contra Pedro Ferreira Neto, que entretanto já saiu da Domuslisboa e que também foi administrador da Escom juntamente com Bataglia e Horta e Costa. Helder Bataglia e Luís Horta e Costa estão igualmente ligados à empresa que detém o empreendimento turístico de Vale do Lobo. 

Hélder Bataglia, recorde-se, é o ex-líder da Escom e representante do Grupo Espírito Santo (GES) em África, que incriminou Ricardo Salgado na Operação Marquês ao revelar ao Ministério Público (MP) que transferiu 12 milhões de euros para Carlos Santos Silva, alegado testa-de-ferro de José Sócrates, a pedido do ex-presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES). Todos foram constituídos arguidos na Operação Marquês.

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