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Portugal fora dos piores países para mulheres imigradas trabalharem
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Portugal esteve durante três anos entre os 10 piores países para mulheres expatriadas trabalharem. Continua, ainda assim, no fundo da tabela - em 2018 posicionou-se em 41º lugar numa lista de 57 países. Diz o ranking global da InterNations que apenas 38% das mulheres estão satisfeitas em trabalhar em solo português.

Segundo os dados da InterNations, com base no inquérito Expat Insider 2018, que avalia os melhores países estrangeiros para as mulheres trabalharem, um dos fatores que mais melhorou relativamente a Portugal, ainda assim, foram as perspetivas de carreira. Cerca de 38% das expatriadas mulheres dizem-se satisfeitas neste aspeto, comparativamente a 2017, em que apenas 26% o referia.

A segurança no trabalho também melhorou e é vista como positiva por metade das mulheres. O equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional é o fator que reúne maior satisfação entre as inquiridas do sexo feminino, subindo de 68% em 2017 para 72% em 2018. O aspeto menos atrativo em Portugal, por outro lado, é o salário. Apenas um quinto das mulheres está a ganhar mais que aquilo que ganharia no país de origem a desempenhar as mesmas funções.

República Checa é o melhor país

O melhor país para as mulheres trabalharem é à República Checa, que num ano subiu oito lugares no ranking. De acordo com a InterNations, 83% das mulheres imigradas disse estar feliz com os seus empregos naquele país.

No top 3 dos melhores países aparecem ainda o Bahrein e Taiwan. Seguem-se depois Noruega, Dinamarca, Luxemburgo, Nova Zelândia, Países Baixos, Malta e Austrália.

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