Em Braga, Lisboa e no Porto, a oferta de casas para arrendar caiu mais de 50% num ano, diz estudo do idealista.
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Oferta de casas para arrendar
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Arrendar casa é cada vez mais uma opção para muitas pessoas que vivem em Portugal, numa altura em que a inflação está a esmagar os orçamentos familiares e os custos com o crédito habitação estão a subir. Mas também para quem chega de fora ou está de passagem. Até porque o mercado de arrendamento é mais flexível e menos burocrático do que o mercado de compra e venda e exige menos poupanças e encargos. Mas também aqui há falta de casas para tanta procura. Os dados mostram que a oferta de casas para arrendar em Portugal desceu 40% no quarto trimestre de 2022, face ao stock que estava disponível no mesmo período de 2021, segundo um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa.

Oferta de casas para arrendar cai na maioria das capitais de distrito

A oferta de habitação para arrendar em Portugal desceu em 14 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontram-se Braga (-59%) e Lisboa (-55%), seguidos pelo Porto (-52%) e Viseu (-49%). Além destas cidades, houve outras onde o stock de casas para arrendar caiu entre o último trimestre de 2022 e o período homólogo: Aveiro (-49%), Coimbra (-49%), Castelo Branco (-31%), Setúbal (-28%), Leiria (-25%), Viana do Castelo (-22%), Santarém (-13%), Faro (-11%), Vila Real (-9%), Funchal (-1%).

Das 19 capitais de distrito analisadas, a oferta de casas para arrendar só subiu em cinco cidades. Beja (29%) foi a cidade onde mais cresceu a oferta de casas no mercado de arrendamento neste período, seguida por Bragança (27%), Évora (24%), Ponta Delgada (19%) e Guarda (8%).

Distrito de Lisboa lidera queda de oferta de casas arrendar em 2022

Olhando para os distritos e ilhas portuguesas, salta à vista que foi em Lisboa (-50%) onde se registou a maior queda de casas para arrendar disponíveis no mercado em 2022. Logo a seguir está Braga (-47%) e o Porto (-47%). A oferta de casas no mercado de arrendamento também caiu em Aveiro (-41%), Viseu (-38%), Coimbra (-37%), Castelo Branco (-30%), Beja (-15%), Viana do Castelo (-14%), Setúbal (-14%) e Leiria (-12%).

Os distritos onde a oferta de habitações para arrendar menos desceu foram: Faro (-3%) e Vila Real (-1%).

Mas houve distritos e ilhas onde, por outro lado, se registou um aumento de casas para arrendar no mercado no final de 2022 face ao final de 2021. No distrito da Guarda, o stock de casas para arrendar subiu 33% no último ano, seguido por Bragança (27%), Évora (17%), ilha de São Miguel (10%), ilha da Madeira (6%) e Santarém (5%).

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