Marie Bee Bloom criou estas máscaras depois de se deparar com o rasto de poluição gerado pelas máscaras azuis descartáveis.
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Máscaras biodegradáveis podem dar lugar a jardins de flores silvestres
Edwin Gonzalez/ Unsplash

E se da tua máscara descartável nascesse uma flor? Hoje, isso já é possível. Esta é uma iniciativa da ‘designer’ Marie Bee Bloom que depois de se deparar com máscaras azuis descartáveis a poluir as ruas holandesas durante vários meses, teve a ideia de criar uma máscara biodegradável com sementes no interior que, ao serem plantadas e devidamente regadas, podem gerar bonitas flores silvestres. Muitas, juntas, podem fazer nascer um belo jardim.

Estas máscaras juntam dois pontos importantes em matéria de sustentabilidade: primeiro, embora sejam descartáveis são biodegradáveis. E, depois, ao terem no seu interior sementes de flores podem ser plantadas e dar origem a margaridas, petúnias, centáureas, entre outras flores comuns na Holanda, conta o jornal Público.

Para isso ser possível, as máscaras são produzidas com papel de arroz e lã. E é entre as duas folhas que são coladas as sementes, através de uma cola produzida a partir de amido de batata e água. Assim que plantadas, contam-se apenas três dias até desabrocharem.

Este pode ser o primeiro passo para “florir o mundo” - o lema desta iniciativa -, mas também para diminuir o lixo produzido, que se agravou durante a pandemia da Covid-19, devido ao uso extremo de materiais descartáveis e não degradáveis.

Hoje, estas máscaras estão a ser desenhadas e produzidas em Utrecht, perto de Amesterdão, e são vendidas por toda a Europa. Mas a ideia é mesmo expandir o negócio além-fronteiras. O desafio passa agora por encontrar sementes apropriadas para germinar em cada local.

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