Em causa estão quatro terrenos, entre eles um junto às Amoreiras, em Lisboa, que estão avaliados em 365 milhões de euros.
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Terreno do Novo Banco à venda em Lisboa
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A venda do portefólio LandBank, que é composto por quatro terrenos do Novo Banco, entre eles um junto às Amoreiras, em Lisboa – estão avaliados em 365 milhões de euros –, tem tudo para ser um dos negócios imobiliários do ano, tendo o banco já recebido manifestações de interesse por parte de mais de 90 potenciais investidores, sobretudo estrangeiros. “Alguns suportados por entidades locais que atuam enquanto parceiros de capital e futuros gestores do desenvolvimento dos vários projetos”, adiantam em comunicado as consultoras CBRE e JLL, que assessoram a venda do portefólio.

“Trata-se de uma oportunidade única para criar uma das maiores plataformas de investimento para promoção imobiliária residencial e turística em Portugal, que representa a aquisição de aproximadamente 400.000 metros quadrados (m2) e um volume potencial de vendas de dois mil milhões de euros”, referem. 

Em causa estão dois terrenos em Lisboa (Amoreiras e Olivais) e no Algarve (Lagoa e Portimão), sendo que todos os projetos estão em avançado estado de licenciamento para diferentes tipos de uso. Segundo as consultoras, a escala do projeto permite atrair investidores com uma visão de longo prazo para o mercado nacional, podendo a venda do portefólio ser consumada por um montante superior a 365 milhões de euros. De referir que o processo de Non Binding Offers (NBO’s) deverá terminar em junho, estando a conclusão da transação prevista para o final de 2023.

Podem nascer 683 casas nas Amoreiras 

A CBRE e a JLL consideram que “o terreno das Amoreiras representa a última oportunidade para desenvolver um projeto urbanístico de larga escala e estruturante para o centro de Lisboa”, estando prevista a construção de cinco lotes residenciais, num total de 683 fogos. Será ainda edificado um lote de serviços que poderá acolher diferentes usos como escritórios ou hotelaria. 

“Os ativos já se encontram num estado avançado de licenciamento urbanístico, sendo que no decurso dos últimos cinco anos, o proprietário [Novo Banco] focou-se em desenvolver o processo de licenciamento dos projetos, nomeadamente com a atualização dos masterplans para uma melhor adequação às atuais tendências de sustentabilidade, eficiência energética e wellbeing dos utilizadores dos diferentes edifícios. Os usos, implantações e capacidades construtivas já se encontram também estabilizados”, lê-se na nota enviada às redações. 

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