Uma série de pinturas do artista Pires Vieira vão ser inseridas nas janelas do museu.
Comentários: 1
Museu Nacional de Arte Contemporânea ganha uma nova cor - e já abriu portas
Museu Nacional da Arte Contemporânea / CIN

O Museu Nacional da Arte Contemporânea (MNAC) está a ser recuperado e ganhou uma nova cor. O Azul Deauville foi o escolhido para o edifício icónico, de modo a refletir a sua história oitocentista e, assim, fazer a ponte com o passado. O objetivo passou por sublinhar a identidade deste museu, que voltou a abrir portas esta terça-feira (dia 18 de maio de 2021).

Neste processo de reabilitação é a CIN que está a patrocinar a pintura do edifício situado na Rua Capelo, em Lisboa, que comemora 110 anos em 2021. Para Marcos Castro, Director de Marketing da CIN, “a reabilitação dos edifícios é um processo importante que imortaliza a cultura e a história do nosso país e que só é possível com parceiros que respeitem a memória arquitetónica e que tenham ‘know-how’ suficiente para dar uma nova vida a espaços tão característicos e relevantes”, disse em comunicado enviado às redações.

Devido à antiguidade do imóvel, houve vários fatores a ter em conta na pintura na hora de escolher os materiais, como a resistência à alcalinidade a par da impermeabilização, que impede a penetração das águas da chuvas e o desenvolvimento de fungos. Tendo em conta estes pontos, a CIN decidiu aplicar o produto Cinoxano Mineral nas fachadas - uma solução de pintura reconhecida pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para este tipo de edifícios.

Este projeto resulta de uma parceria com a Fundação Millennium bcp, Vanguard Properties Portugal e jornal Público e estará visível a partir desta terça-feira (dia 18 de maio de 2021), data em que se comemora o Dia Internacional dos Museus, revela a publicação.

Nele destaca-se a participação do artista Pires Vieira - um nome consagrado do panorama artístico nacional - com obra na coleção do museu. Em concreto, uma série de pinturas do artista serão inseridas nas janelas do MNAC, no interior de caixas acrílicas iluminadas, o que irá contribuir para uma maior expressão contemporânea desta iniciativa. O objetivo deste projeto passa por destacar “a notoriedade numa das zonas históricas mais importantes da cidade, sublinhando a importância do diálogo da contemporaneidade com a tradição”, lê-se no mesmo comunicado.

Ver comentários (1) / Comentar

1 Comentários:

jnp
20 Maio 2021, 20:37

A fachada do Teatro Nacional São Carlos, mesmo ao lado, foi pintada recentemente com um Azul cuja codificação foi obtida rigorosamente por análise de amostras ainda presentes nas superfícies pintadas, encontradas nas obras de reabilitação, e que remontam ao sec. XVIII. No caso vertente a opção parece ter sido feita por "capricho", sem evidências históricas ou físicas, chamando ao Azul "Deauville", que não é mais do que uma referência comercial do catálogo das tintas que foram aplicadas, cuja proveniência aleatória é referida no site da marca :"AZUL DEAUVILLE #E551_A localidade francesa de típicas construções inspira este azul seco e antigo". Vende-se assim gato por lebre.

Para poder comentar deves entrar na tua conta

Publicidade