A faixa ribeirinha entre a marina do Parque das Nações e a Doca do Poço do Bispo, em Lisboa, vai ser reabilitada e dará lugar a uma nova zona de lazer junto ao rio Tejo. A inauguração da primeira fase do parque ribeirinho que vai nascer na zona – atualmente é um terreno deserto – deverá acontecer até final do próximo ano. A proposta de lançamento de um concurso para a conceção do projeto foi debatida e votada ontem em reunião do executivo municipal.
Segundo o Diário de Notícias, a execução da ideia vencedora, que será conhecida num prazo até três meses, não terá qualquer custo para a autarquia.
Em causa está a construção de espaços verdes, áreas desportivas formais, informais e multigeracionais, apoio a atividades náuticas, uma biblioteca pública e restauração. O novo parque ribeirinho terá 2,5 quilómetros de extensão e irá nascer em frente aos terrenos da antiga Fábrica do Material de Guerra do Braço de Prata, na zona oriental de Lisboa, onde já está a ser erguido o empreendimento Jardins do Braço de Prata, uma urbanização com mais de 128.000 metros quadrados (m2), 98.000 dos quais destinados a habitação (76%).
Manuel Salgado, vereador do Urbanismo da câmara de Lisboa, disse que a intenção é que a avenida que hoje passa junto ao rio passe “para norte, para outro troço”, de modo a libertar toda aquela frente junto ao Tejo. A ideia de apostar na requalificação da Zona Ribeirinha já tinha sido, de resto, revelada por Manuel Salgado em entrevista ao idealista News.
O investimento inicial será de 1,694 milhões euros só na etapa, sendo que a segunda, ainda sem data de conclusão, ascenderá aos 2,156 milhões. Ao todo, está previsto um investimento de 3,850 milhões de euros, que será suportado pelos promotores das intervenções em curso na zona.
Lisboa: Câmara requalifica Alfama e Madragoa e mantém aposta na Zona Ribeirinha
Depois do sucesso que foi a requalificação do bairro da Mouraria, que ainda não está 100% concluída, a Câmara Municipal de Lisboa centra agora atenções noutros bairros típicos, como Alfama ou Madragoa. Já a Frente Ribeirinha é e continuará a ser alvo de obras de melhoramentos. Perto do Parque das Nações recomeçaram as obras no empreendimento “Jardins Braço de Prata”, que há muito estavam paradas.
Frente Ribeirinha, a próxima zona top de Lisboa
O mercado imobiliário obteve resultados históricos nos últimos anos. Só em 2014, na área de investimento e promoção, registou-se um volume de negócios superior a 850 milhões de euros, quase o triplo do verificado em 2013. Para 2015, as perspetivas também são otimistas, garante Francisco Horta e Costa, diretor geral da consultora CBRE. Faltam, no entanto, grandes áreas de escritórios, as mais procuradas pelos investidores. A Zona Ribeirinha pode ser a solução.
"São precisos oito mil milhões para reabilitar e conservar Lisboa"
Manuel Salgado, vereador da Reabilitação Urbana da Câmara de Lisboa, considera que “houve uma melhoria significativa relativamente ao estado de conservação dos imóveis” da capital. Em entrevista ao idealista News Portugal, o responsável revela que “a reabilitação não se coloca só nos bairros históricos”.
Mobilidade ajuda famílias a procurar casas nas periferias do Porto
Hoje, a procura de casas à venda no Grande Porto está cada vez mais intensa nos municípios periféricos. E esta tendência deverá intensificar-se no futuro, porque a expansão da linha do metro criará novos polos residenciais. Mas não só. As casas à venda no Porto tendem a ficar ainda mais caras e desajustadas às carteiras das famílias. E continua a haver falta de construção em altura. É isso que afirmam os especialistas ouvidos pelo idealista/news no Imobinvest – Salão Imobiliá
Casas de nova construção com descontos imperdíveis
Numa altura em que o mercado imobiliário do nosso país se depara com valores cada vez menos simpáticos para a maioria dos portugueses, é essencial acompanhar de perto a evolução desse mesmo mercado de modo a ter conhecimentos sólidos sobre ele e conseguir encontrar as melhores oportunidades de investimento.
Cuidados continuados: instituições desistem de mais de 870 camas
O Ministério da Saúde revelou esta segunda-feira (dia 15 de setembro de 2025) que há instituições que tinham assinado contratos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para cuidados continuados que pediram a rescisão, num total que abrange mais de 870 camas.
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O poder local não pode ter “responsabilidade sem meios” para responder ao problema da habitação, afirmou segunda-feira, dia 15 de setembro de 2025 o primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa (AML), considerando que os municípios fazem “um trabalho extraordinário”. No âmbito da apresentação do Guia de Elaboração das Cartas Municipais de Habitação, Carlos Humberto de Carvalho frisou que “só é possível resolver os problemas da habitação com o poder local”, m
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