Seleção rigorosa, estadia de luxo e entrada proíbida a homens: eis a filosofia desta ilha no centro do arquipélago finlandês
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Supershe Island
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Matteo Squillante
Matteo Squillante

Há um destino turístico que recentemente tem dado muito que falar: a SuperShe Island, uma ilha privada no Mar Báltico, reservada exclusivamente a mulheres. Fundada em 2018 por Kristina Roth, empresária germano-americana, esta “ilha das mulheres” pretende oferecer às suas hóspedes bem-estar. Eis como funciona o projeto e as inevitáveis críticas que tem gerado.

O que é a SuperShe Island? A ilha só para mulheres

O projeto SuperShe Island nasceu da intuição de Kristina Roth que, depois de uma carreira de sucesso no setor empresarial, decidiu investir na criação de uma comunidade internacional feminina. Não se trata apenas de um destino turístico, mas sim de um verdadeiro movimento que promove o empoderamento das mulheres através de atividades de bem-estar, workshops motivacionais, percursos de crescimento pessoal e momentos de relaxamento em plena natureza.

O acesso à SuperShe Island é feito através de uma seleção rigorosa: cada candidata deve enviar um pedido e explicar as suas motivações para ser aceite na comunidade.

Supershe Island
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Onde fica e como funciona a estadia?

A SuperShe Island está localizada no centro do arquipélago finlandês, ao largo da costa sul da Finlândia, a pouca distância da cidade de Helsínquia. Só a chegada à ilha já é uma experiência exclusiva: as hóspedes são recebidas em Helsínquia e transportadas de barco privado até ao destino.

As visitantes ficam alojadas em elegantes chalés de madeira, equipados com todo o conforto. Os dias são preenchidos com atividades coletivas como sessões de yoga ao ar livre, meditação guiada, workshops motivacionais e programas de bem-estar físico e psicológico. Há ainda momentos de relaxamento no spa, passeios pela floresta ou mergulhos nas águas cristalinas da ilha.

Quanto custa a estadia na SuperShe Island?

A estadia tem a duração de uma semana e custa cerca de 4.000 euros, incluindo uma noite em hotel em Helsínquia, ponto de chegada e de encontro das participantes.

Como era de esperar, a seleção rigorosa para participar e o valor considerado por muitos excessivo têm gerado críticas, a par da decisão categórica de excluir os homens da ilha. No entanto, a fundadora sublinha que o projeto não nasceu como um clube exclusivo, mas sim como um espaço de partilha e crescimento, embora mantenha elementos ligados ao luxo e ao conforto.

Supershe Island
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O futuro da ilha e da comunidade

Desde 2023, as coisas mudaram na ilha. A propriedade foi vendida por um valor próximo de um milhão de euros, tendo sido adquirida pelo gestor marítimo búlgaro Deyan Mihov. Apesar da mudança de dono, as regras mantêm-se: os homens só têm acesso para trabalhos de manutenção ou em situações pontuais, mas não podem pernoitar.

Assim, embora a fundadora Kristina Roth já não esteja “ao comando” da estrutura, o espírito original da ilha continua vivo e a SuperShe Island mantém-se como um refúgio exclusivo para mulheres.

Entretanto, a comunidade SuperShe estabeleceu-se oficialmente nos Estados Unidos, onde a criadora do projeto está a desenvolver novos modelos de adesão e membership digital, que poderão dar origem a outros projetos exclusivos no futuro.

Supershe Island
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