Processo investiga o alegado pagamento de luvas em troca da viciação de licenciamentos urbanísticos em projetos imobiliários.
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Projetos imobiliários sob investigação
Projeto Skyline Grupo Fortera

Patrocínio Azevedo, ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia (CMG), foi acusado pelo Ministério Público (MP) de 13 crimes, cinco dos quais de corrupção, na chamada Operação Babel, um processo que investigou o alegado pagamento de luvas em troca da viciação de licenciamentos urbanísticos em vários empreendimentos imobiliários. 

Segundo o Público, os projetos imobiliários em causa, e que terão sido favorecidos, representam ao todo investimentos de centenas de milhões de euros.

Patrocínio Azevedo é, de resto, um dos 16 arguidos acusados neste caso: seis pessoas individuais e 10 coletivas. O ex-autarca vai responder por cinco crimes de prevaricação, um de tráfico de influência, um de recebimento indevido de vantagem e outro de participação económica em negócio, escreve a publicação. 

O Departamento de Investigação e Acção Penal Regional do Porto concluiu a acusação na quinta-feira (15 de maio de 2024), mas notificação do documento ainda não terá sido feita a todos os arguidos, refere o jornal, explicando que o atraso levou a defesa de um dos arguidos a apresentar um requerimento a pedir ao juiz de instrução a libertação imediata do empresário Paulo Malafaia, que está preso preventivamente há um ano no Estabelecimento Prisional do Porto, em Custóias.

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