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O Governo lança esta sexta-feira uma campanha promocional do programa “Portugal Sou Eu”, um projeto lançado em dezembro e que se destina a melhorar a competitividade da indústria nacional, promover o equilíbrio da balança comercial e combater o desemprego. A iniciativa está orçada em 3,9 milhões de euros e já há 1.379 produtos com esta certificação. Mais de 800 empresas já manifestaram interesse em participar.

No entanto, o Ministério da Economia quer alargar critérios para a adesão ao selo “Portugal Sou Eu”. Leonardo Mathias, Secretário de Estado da Economia, vai propor ao órgão gestor do programa uma alteração à fórmula de cálculo de incorporação nacional.

O selo, que veio substituir o “Compre o que é Nosso”, só é concedido a produtos que tenham uma incorporação nacional nos seus custos de produção de peso igual ou superior a 50%, o que coloca dúvidas em casos como os do café – em que 100% da matéria-prima é importada – ou da água, em que a indústria tem dificuldade em aferir o “valor objectivo” deste bem, escreve o jornal Público.

A primeira grande campanha de divulgação do "Portugal Sou Eu" arranca esta sexta-feira e decorre até outubro, com a ajuda das verbas do Programa Compete, que financia 85% de um total de 3,9 milhões de euros.

O programa foi aprovado em Conselho de Ministros em 2011, mas só em dezembro de 2012 foi formalmente apresentado às empresas. No último ano, 1379 produtos de cerca de 200 organizações conquistaram o selo. Está em curso a certificação de mais 290 produtos.

De acordo com os dados da secretaria de Estado da Economia, as empresas aderentes representam um volume de negócios agregado de 800 milhões de euros, e empregam cerca de seis mil trabalhadores. Cerca de 76% são do setor agro-alimentar.

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