Até ao dia 22 de junho de 2010, José Mestre era um respeitado espanhol e premiado homem de negócios catalão. Há poucas semanas tinha recebido o prémio de "melhor empresário nacional do ano" pelo seu trabalho como diretor geral da Tercat, empresa que gere um dos terminais do porto de Barcelona, quando a notícia da sua detenção saltou para os meios.
Da noite para o dia, o empresário modelo converteu-se no "traficante", depois da polícia provar a sua participação numa rede internacional de traficantes de droga que tinham tratado de introduzir em Espanha 186 quilogramas de cocaína camuflados num contentor marítimo cheio de sucata.
Segundo escreve o El País, o juiz condenou a 12 anos de prisão e a pagar uma multa de 14,6 milhões de euros, quantidade suficiente com o suposto valor da droga introduzida no mercado.
Durante a investigação, o juiz Fernando Andreu decretou o embargo dos bens do empresário, que incluem veículos de alta gama, obras de pintores de primeira linha como Tàpies ou Miró e diversas propriedades imobiliárias, entre elas uma impressionante mansão modernista, situada no exclusivo bairro de Pedralbes.
A mansão, que inclui duas casas num terreno de 2.500 metros quadrados, está há quase um ano no mercado, não tendo atraído até agora a atenção de nenhum milionário para adquiri-la.
O edifício principal é modernista e foi construído por volta dos anos 20. Tem uma torre/mirador que "contempla um pequeno estúdio com as melhores vista da zona", segundo realça o anúncio.
A cave tem adega, ginásio e lavandaria, e dá acesso a estacionamento subterrâneo com capacidade para 12 carros. As fotografias mostram também uma piscina e um jardim de grandes dimensões. A outra construção, a casas de visitas, tem um desenho moderno e 369 metros construídos em três pisos com vista para a piscina.
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