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Os custos com a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) foram superiores a 2,2 mil milhões de euros no final de 2013, segundo o Tribunal de Contas (TC).

Na análise à execução orçamental da administração central de 2013, o TC diz que em 2013 o saldo das receitas e despesas relativas ao BPN foi negativo em 472,9 milhões de euros, com os 141 milhões de euros de receitas a serem insuficientes para compensar os 613,9 milhões de euros de despesas, noticia a TSF.

Já o saldo acumulado da nacionalização e reprivatização do BPN e da constituição das sociedades-veículo que ficaram com os ativos tóxicos daquele banco é negativo em 2.202,5 milhões de euros, estima a entidade liderada por Guilherme d'Oliveira Martins no documento de mais de 100 páginas, citada pela rádio

Ainda em 2013, refere o Tribunal de Contas, a Parups e a Parvalorem tinham orçamentado 3.685,3 milhões de euros para reembolsar empréstimos da Caixa Geral de Depósitos, só tendo sido de facto reembolsados 397,1 milhões de euros.

Do mesmo modo, diz o TdC, "para as duas sociedades foi orçamentado 3.739,8 milhões de euros de empréstimos do Estado e concedidos 510,5 milhões de euros".

As contas da nacionalização do BPN, em novembro de 2008, ainda estão longe de estar feitas e são vários os números que foram surgindo.

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